quinta-feira, 11 de abril de 2013

convite da transformatura

Convidamos a todos a comemorar conosco desta etapa percorrida. 

Haverá apresentações e vivencias de cada transformado  dias: 26 e 27/04 local: UNIPAZ -SP , endereço no convite , todo mundo é bem vindo.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Bem vindo ! Davi





" Que a chama da Paz ilumine,  aquece  e habite o coração de toda humanidade."

Parabéns!! Rodrigo e Jéssica

Turma VI - Unipaz -SP 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O poema que escrevi




O poema que escrevi para o Blog da Turma VI, grupo Yahoo:
Na linha do horizonte
o sol medalha de ouro
e azul a  cheia  lua está          no céu a medalha é prata
o cobre no bolso com           o Timão a navegação na
                                             nuvem e-poesia ao voo o
Gavião ocaso Terra faz         é boa noite Amor A PAZ
Espero que Unipazianos
gostem e repliquem na
rede. Grata bjs a todos
Marizia Cezar

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ESPERA VI – ÁRVORE DA VIDA





Uma corrente positiva pelos atletas deficientes físicos que nos representam com a força de vontade brasileira.


Seja a Beleza dos pontos cardeais a união
O principal sopro do ar como a criação
O principio do amor a PAZ
O mundo a jóia que destes ao dia a dia
Do amor o brilho dos teus olhos harmonia

A paz de uma estrela para outra
Sinapses do amanhecer há esperança.
Eis a misericórdia à busca de vastas distâncias
Risco perfil fios , os calafrios
Resfriando o coração frio
Planeta Terra é contumaz
DIN ELOHIM GIBOR
Espada julgamento audaz
A floresta e o amor  A PAZ.

Poesia/Cabalah Qabalah Kabbalah
A arte de fazer o Amor construir a PAZ

Extraído do livro Cezar, Marizia
Poemas do amor a paz/ Marizia Cezar,
São Paulo Scortecci, 2012.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Seminário da Carol




a) COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA (Seminário 13) – Dominic Barter – março/2012
b)        JOGOS COOPERATIVOS (Seminário 14) – Cambises e Cláudia – abril/2012
c)        METODOLOGIA DE PESQUISA TRANSDISCIPLINAR (Seminário 15) – Luís Eduardo Valiengo Berni – maio/2012

O PROTOCOLO TRANSDISCIPLINAR NO PROCESSO EDUCACIONAL PARA UMA CULTURA DE PAZ – COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA E CONVIVÊNCIA COOPERATIVA
I.          Introdução
Considerando a possibilidade de estabelecermos um diálogo entre os temas abordados nos seminários acima, o fio condutor que parece permeá-los, a nosso ver, reside numa questão crucial a ser apontada:
 A forma como os seres humanos foram treinados a pensar, ou ainda, a maneira pela qual foram condicionados a se comportarem, por meio de um processo educativo formatado em categorias rígidas e classificatórias de padrões de condutas definidos como o que é certo ou errado, bom ou mau, melhor ou pior, superior ou inferior, incluídos ou excluídos, entre outras; determinam a maneira como nos percebemos, nos relacionamos e nos comunicamos em relação a nós mesmos, aos outros e à sociedade.
Diante dos princípios estabelecidos na Carta da Transdisciplinaridade e, dentre os quais destacamos:
- Artigo 1: Qualquer tentativa de reduzir o ser humano a uma mera definição e de dissolvê-lo nas estruturas formais, sejam elas quais forem, é incompatível coma a visão transdisciplinar;
- Artigo 2: O reconhecimento de diferentes níveis de realidade, regidos por lógicas diferentes é inerente à atitude transdisiciplinar;
- Artigo 5: A visão transdisciplinar está resolutamente aberta na medida em que ela ultrapassa o domínio das ciências exatas por seu diálogo e reconciliação com as ciências humanas, com a arte, a literatura, a poesia e a experiência espiritual;
- Artigo 10: Não existe um lugar cultural privilegiado de onde se possam julgar outras culturas. O movimento transdisciplinar é em si transcultural;
- Artigo 11: Uma educação autêntica não pode privilegiar a abstração do conhecimento. Deve ensinar a contextualizar, concretizar e globalizar. A educação transdisciplinar reavalia o papel da intuição, da imaginação, da sensibilidade e do corpo na transmissão dos conhecimentos;
- Artigo 14: Rigor, abertura e tolerância são características fundamentais da atitude e da visão transdisciplinar. O rigor na argumentação, que leva em conta todos os dados, é a barreira às possíveis distorções. A abertura comporta a aceitação do desconhecido, do inesperado e do imprevisível. A tolerância é o reconhecimento do direito às idéias e verdades contrárias às nossas.
 Constatamos que o protocolo transdisciplinar surge como um contraponto e uma possibilidade não de resposta aos padrões culturais e educacionais, ainda vigentes na contemporaneidade que limitam e empobrecem a plenitude de nossa Humanidade, mas como um caminho possível de ser construído e aprendido perante o apelo inevitável do planeta e de seus habitantes que clamam pela sua preservação e sustentação: física, psíquica, social e espiritual.
Os princípios fundamentadores da transdisciplinaridade, através de sua epistemologia e metodologia, representam uma estratégia possível imbuída de um forte potencial transformador da realidade, a partir de uma nova proposta educacional formativa dos indivíduos.
Segundo Dominic Barter nossa educação nos habilita a identificar e a catalogar os fatos em categorias cada vez mais restritas e enquadrá-las em rótulos definidos por juízos de valor.
Ao observarmos a realidade dos fatos e assumirmos diante deles uma postura geradora de opinião, julgamento, diagnóstico e análise, implica em reduzirmos o indivíduo à categoria de “coisas”.
Analisar coisas é diferente de processos que qualificam a complexidade dos indivíduos. O indivíduo é irreduzível e tentar dividí-lo em componentes passíveis de classificação e categorias consiste em desconsiderar a relevância da sua totalidade.
Conforme Barter, à medida que adotamos categorias na relação estabelecida com o outro, relação esta materializada através do processo comunicacional mantido entre os indivíduos, desumanizamos essa relação e geramos violência.
A Comunicação Não-Violenta (CNV) é um processo de pesquisa contínua desenvolvido por Marshall Rosenberg (psicólogo clínico que aplicou o modelo de CNV em programas de paz em Ruanda, Burundi, Nigéria, Malásia, Indonésia, Sri Lanka, Oriente Médio, Sérvia, Croácia e Irlanda) e uma equipe internacional de colegas, que apóia o estabelecimento de relações de parceria e cooperação, com a aplicação de uma comunicação eficaz e empática.
As contribuições teóricas e práticas de Rosenberg são amplamente utilizadas nas áreas de mediação e definição de conflitos – entre povos e nações, nos ambientes corporativos e instituições de ensino e no âmbito pessoal.
Rosenberg adotou a comunicação conhecida como “não-violenta” inspirado na filosofia de Mohandas Gandhi do ahimsa ( ou não-violência =  não machucar, em contraposição à himsa = machucar).
A denominação de Comunicação Não-Violenta (CNV) não é o oposto de Violência, pois não se trata de uma negação que implique numa condição de passividade, porém, de uma ação afirmativa e propositiva, mesmo considerando o NÃO como prefixo.
A expressão que traduz com bastante precisão a CNV, segundo Gandhi é SATYGRAHA = AÇÃO DE NÃO VIOLÊNCIA, ou ainda, a FORÇA DA ALMA ENGAJADA COM A FORÇA DE NÃO VIOLÊNCIA, força esta acompanhada por um conjunto de instruções pragmáticas de como fazer acontecer essa comunicação empática ou não-violenta.
Ø   SATY = tem a mesma raiz de SER = aquilo que é (gostou ou não gostou, assim é que é)
Ø   GRAHA = tem a mesma raiz da palavra gripe = algo que te pega, te derruba, te AGARRA.
Ø   SATYGRAHA = agarrar aquilo que é e não soltar; ser pego, ser suscetível a algo que intencionalmente na atualidade nos permitimos pegar.
A prática da CNV entendida como um guia de co-construção de acordos e compreensão mútua entre as partes que se comunicam, pressupõe uma série de distinções entre os seguintes aspectos:
Ø   Distinção entre observações e juízos de valor;
Ø   Distinção entre sentimentos e opiniões;
Ø   Distinção entre necessidades (ou valores universais) e estratégias;
Ø   Distinção entre pedidos e exigências/ameaças.
Uma comunicação baseada nestas distinções tende a evitar dinâmicas relacionais classificatórias, preconceituosas, dominatórias, desresponsabilizantes, que rotulem ou enquadrem os interlocutores.
  A identificação de necessidades a serem atendidas, após a observação dos fatos é condição primordial para estabelecermos um processo de CNV.
As necessidades representam um conjunto de princípios e de valores que regem a vida e os quais nunca cessam como a necessidade de aceitação, reconhecimento, cumplicidade, justiça, amor, saúde, paz, solidariedade, afeto, entre outros. Por este motivo a CNV revela-se um processo contínuo de pesquisa e aprendizado, e não um método pronto e acabado, pois se encontra alicerçada numa linguagem natural (em oposição àquilo que é normal ou habitual) – da vida que busca a vida – conectando o indivíduo a si mesmo, através da identificação e da satisfação de suas necessidades vitais.
Segundo Rosenberg, no decorrer do processo educacional, desde a infância até a fase adulta somos doutrinados a nos desconectar da capacidade de identificarmos e reconhecermos os sinais de nossas necessidades não atendidas. 
A educação desenhada a ensinar as pessoas a se submeterem às estruturas de dominação. Há um grupo de estudiosos que dizem que começamos a organizar as nossas sociedades desta forma há mais ou menos oito mil anos. Começamos a pensar que algumas pessoas são superiores a outras, umas inferiores a outras. E que aqueles de cima têm o direito de mandar e controlar. Alguns destes superiores são chamados reis, outros são chamados professores, padres, pais. E o trabalho destas pessoas é controlar o grupo inferior. Isso é feito melhor através de um sistema de punição e de recompensas. E essa é a educação que eu acredito que contribua com a violência no planeta. Infelizmente, aproximadamente 80% das pessoas no planeta já passaram por uma doutrinação que ensina que a violência é natural e necessária. Se queremos viver em um planeta harmonioso, você, eu e outras pessoas temos que nos juntar e transformar essa forma de pensar, agir e comunicar que atualmente prevalece no planeta. (Rosenberg)
De acordo com Rosenberg, a educação recebida ao longo dos tempos não nos habilitou a descrever nossas necessidades, mas nos ensinou a identificar e distinguir pessoas certas de erradas, boas de más. Essa percepção da realidade cria um modo de justiça retributiva, em que cada um é julgado conforme aquilo que merece.
Enquadrar os fatos sob essa ótica estabelece um padrão de linguagem que constantemente sugere, de modo implícito, que o outro lado precisa ser punido para aprender a agir de outra forma.
Dessa maneira, as mensagens expressas a partir desse modelo representam uma linguagem de julgamento e não uma linguagem de necessidades; e é dessa dinâmica que surge a VIOLÊNCIA, como sendo o resultado de uma expressão trágica de uma necessidade não atendida, ou ainda, da percepção equivocada do emissor da mensagem, como uma expressão trágica das suas necessidades não atendidas.
Na CNV entre a observação dos fatos e o apontamento das necessidades implícitas existem os sentimentos, ou seja, tudo aquilo que nos mobiliza fisiologicamente perante a realidade, como a alegria, a tristeza, a felicidade, a raiva, o medo, o pesar.
Após identificado os sentimentos e necessidades envolvidos no conflito em questão, a busca de uma possibilidade de mudança para a sua resolução deve ser comunicada na forma de um pedido. Devemos aprender a fazer pedidos claros que especifiquem aquilo que buscamos e necessitamos para nos tornarmos mais felizes, realizados, esperançosos e, menos frustrados, entediados, cansados e doentes.
Portanto, o ciclo a ser percorrido pela CNV consiste em trafegar pelo circuito:
Ø   OBSERVAÇÃO – SENTIMENTOS – NECESSIDADES - PEDIDOS
Quando nos deparamos diante de um conflito doloroso, o aumento exacerbado da dor nos afasta do outro gerando atos de violência (de violar = chamar a atenção para algo que acontece = presta atenção em mim pois não é mais possível me ignorar).
A existência de muita energia mobilizada diminui a capacidade de percepção dos fatos e, quando a dor é intensa, a possibilidade de interpretar os fatos de forma equivocada é grande.
A CNV pressupõe aprender a respeitar a dor do outro e a reconhecer a intensidade da resposta do outro. Reconhecer e compreender a resposta ou reação do outro significa reconhecer o quanto há de vida no outro (= seus sentimentos, necessidades e pedidos).
Aprender a se expressar pela CNV implica em aprender a receber a reação do outro e ter domínio sobre a nossa capacidade de interagir, independentemente dessa reação. Implica em não evitar o enfrentamento da verdade e acolher o outro quando ele sucumbe e enlouquece.
Quanto maior o domínio obtido através de estratégias eficazes de comunicação empática nos tornamos mais empoderados e menos ameaçados, quanto menos ameaçados, menos violentos, pois a violência é um tipo característico de resposta de quando se está mais enfraquecido.

II.         Conexões entre os temas
Ao abordarmos os conceitos e as instruções contidas na CNV nos apercebemos que este tema permeia e está contido nos conteúdos apresentados nos seminários de “Jogos Cooperativos” e “Metodologia de Pesquisa Transdisciplinar”.
Destacamos, abaixo, dois conceitos de Jogos Cooperativos, segundo Amaral e Brotto, respectivamente:
Ø   O jogo cooperativo busca aproveitar as condições, capacidades, qualidades ou habilidades de cada indivíduo, aplicá-las em um grupo e tentar chegar a um objetivo comum. O que mais importa é a colaboração de cada indivíduo do grupo, é o que cada um deles tem para oferecer no momento da atividade, para que o grupo consiga agir com mais eficiência nas tarefas.

Ø   Quando conseguimos nos descontrair e ficar mais flexíveis nas nossas interações com os outros, liberamos todo o potencial criativo que há em cada um. Através dos jogos cooperativos nos sentimos confortáveis e confiantes para desfazer nossos bloqueios e compartilhamos qualidades como auto-estima, criatividade, entusiasmo, comunicação, confiança e respeito mútuo.
Segundo Brotto, nossa maneira de jogar reflete nossa maneira de viver – jogamos como vivemos e vivemos como jogamos. Há diversos modos de ver a vida e, portanto, há diversas maneiras e estratégias mais eficazes, criativas, colaborativas e flexíveis de jogar o jogo.
Os jogos cooperativos possibilitam simular o enfrentamento de diferentes desafios através da resolução de problemas, harmonização de conflitos e realização de metas e objetivos em diversas situações do cotidiano.
Os objetivos dos jogos cooperativos visam estimular a cooperação em quatro níveis interdependentes, a saber: consigo mesmo, com os outros, com a comunidade e com a natureza.
Através do ambiente de aprendizagem proporcionado pelos jogos são desenvolvidas algumas importantes competências (co- opotências) da cooperação, tais como: confiança mútua, liderança circular, comunicação colaborativa, criatividade compartilhada, bom humor, liberdade, co-responsabilidade e paciência (Paz-Ciência).
É importante ressaltar que um jogo cooperativo não garante que haverá cooperação, entretanto, por meio da criação de um ambiente de aprendizagem favorável e da proposta de desafios compatíveis com as pessoas que compõem o grupo, o propósito é despertar virtudes e talentos essenciais para a vida em sociedade, como: honestidade, desapego, simplicidade, beleza, empatia, força de vontade, cumplicidade, reciprocidade, amorosidade, respeito e cooperação.
Traçando um paralelo entre a CNV e jogos cooperativos, destacamos que a CNV atua em três diferentes níveis: o pessoal, o interpessoal e o social.
Os tipos de conexões possíveis nesses três diferentes níveis podem ser caracterizados nas seguintes condições:
Ø   Estabelecer conexão aonde não existe: não há conexão e tenho que resolver um problema me conectando com alguém que nunca vi antes.
Ø   Resgatar uma conexão desgastada: recuperar uma conexão que foi enfraquecida, criando outro nível de conexão para fortalecer a relação;
Ø   Recuperar uma conexão quebrada: retomar uma conexão quebrada – pessoas que eram amigas tornaram-se inimigas e voltam a ser amigas.
Podemos constatar que os níveis de abordagem, as problemáticas ou desafios (conexões a serem estabelecidas) propostos e as competências a serem desenvolvidas na CNV e nos jogos cooperativos encontram-se plenamente alinhadas quanto aos aspectos comportamentais a serem desenvolvidos em ambos os temas:
Perceber o indivíduo na sua totalidade e acolher seus sentimentos, necessidades e pedidos como atributos essenciais para uma convivência interior e coletiva harmoniosamente compartilhada e permanentemente criativa na resolução de conflitos e alcance de metas e objetivos comuns.
Referente ao seminário “Metodologia de Pesquisa Transdisciplinar” (quem viver verá, caso o Prof. Berni repetir o seminário da forma como foi realizado junto a turma 6), a maestria do facilitador nos surpreendeu pela aplicação da metodologia transdisciplinar na abordagem de um tema, aparentemente árido, resultando numa experiência pessoal, que mais uma vez, rompeu com antigos paradigmas de como é possível aprender metodologia científica de forma absolutamente criativa.
Sucintamente, as vivências individuais e coletivas proporcionadas nesse seminário, nos fez acessar às seguintes questões vinculadas à CNV e aos jogos cooperativos:
Ø   Identificar e resgatar uma conexão interna, através das vivências, da definição do tema de nossa monografia e obra-prima, cujos resultados alcançados representaram a manifestação de uma linguagem natural de nossas almas em satisfazer uma necessidade pessoal de melhor compreender uma dada realidade. A busca dessa compreensão a partir dos trabalhos a serem realizados, resultarão em um última instância, na concretização de um sentimento de contentamento e felicidade por termos a oportunidade de trilhar mais um dos caminhos possíveis para o autoconhecimento.
Ø   Compartilhar na relação com o outro uma experiência de respeito pelo acolhimento dos temas trazidos, de colaboração mútua pela amplificação das sugestões apresentadas, pelo exercício da solidariedade em nos fortalecermos numa mesma causa comum, pelo duplo sentimento de sofrimento e fascínio que o trabalho a ser realizado desperta em nós.
Ø   Socializar na partilha com todo o grupo dos percalços a serem enfrentados diante dos conflitos dolorosos que nos afligem e violentam e, ao mesmo tempo, nos fazer lembrar do atributos pessoais e grupais que possuímos, enquanto talentos humanos presentes e facilitadores do processo de travessia.

III.       Considerações finais
No programa Café Filosófico da TV Cultura em 29.01.12, o médico e psicanalista José Ottoni Outeiral comenta sobre a etimologia da palavra respeito, que significa: re = repetir e peito = espelho, ou seja, respeito significa “olhar para o outro repetidamente”.
Diz, ainda, que somos predadores com quatro dentes caninos e que, embora, tenhamos um cérebro muito desenvolvido somos capazes de cometer atrocidades que outros animais menos evoluídos jamais cometeriam. Que a relação de fraternidade entre os Homens necessita, ainda, de construção para tornar-se próxima do ideal de Liberdade e Igualdade preconizado no iluminismo.
O sociólogo polonês Zigmunt Bauman em entrevista concedida ao, também, programa Café Filosófico em 2011 fala sobre a crise de identidade das atuais gerações que buscam freneticamente a construção de uma identidade própria  diante de um contexto globalizado, bombardeado a cada instante por uma infinidade de informações e de valores e princípios mutáveis.
Ele comenta que na atualidade alguns indivíduos conectados nas redes sociais, como o facebook, por exemplo, gabam-se por terem 500 amigos conectados a ele e, diz que nos seus 86 anos de idade ele é capaz de contar seus verdadeiros amigos nos dedos de suas duas mãos.
Segundo Bauman, o mundo pós-moderno – situado a partir das décadas de 80 e 90 do século XX – tem seu foco voltado para o indivíduo vinculado ao conceito de Rede e não de Comunidade.
Nos tempos modernos o conceito de comunidade precede o indivíduo, ou seja, a comunidade constituída estabelece seus vínculos sociais através de laços humanos.
 Na sociedade pós-moderna os vínculos sociais são estabelecidos através do conceito de Rede; e o que é a Rede? A rede é algo que é criada e mantida por meio de duas atividades distintas: conectar e desconectar.
Enquanto os laços humanos mantidos na vida em comunidade requerem um contato presencial, olho no olho, de um processo relacional e de comunicação recíproca que exige o confronto, o enfrentamento do conflito, a sustentação da verdade e a tolerância à mentira; nas redes sociais, o desfazer-se de um “amigo” indesejável ou de uma relação desconfortável é resolvida num simples clik – desconectando-se.
O cenário resultante dessa realidade contemporânea: vários indivíduos solitários constituindo uma multidão de solitários que anseiam frenética e compulsivamente conectarem-se a novos amigos, com a mesma facilidade com que se desconectam (neste momento tenho 500 amigos na minha rede, daqui a 10 minutos 499 e amanhã, talvez, mais novos 500 amigos).
Segundo nosso facilitador Dominic Barter, nós somos todos um e o um é indivisível, porque somos uma unidade, ou ainda, uma comum-unidade:
“Quando você fala e eu escuto você falar da sua dor, eu me preocupo com você e gostaria de junto com você a ajudar você a se sentir melhor.”
E aí, como ficamos? Segundo Bauman, homens e mulheres pós-modernos giram em torno de um movimento pendular e conflitante entre a benção e a maldição que parece cercar os laços humanos; a luta incessante entre forças opostas, aparentemente irreconciliáveis, entre a busca da segurança e o desejo de liberdade.
 E diante de tantas incertezas frente às lutas e violências internas, interpessoais, sociais, nacionais, internacionais e planetárias, decidimos finalizar com as palavras de Rosenberg:
A junção sinérgica de uma massa crítica de pessoas que enxergam a real possibilidade de outro caminho e que tem como meta atender as necessidades de todos, a inclusão de todos de forma pacífica, já está conseguindo um resultado incrível em condições dificílimas. Na medida em que esses números comecem a aumentar, vamos começar a ver mudanças radicais acontecendo no planeta em termos de Cultura de Paz.
 Assim seja. Amém.

IV. Referências Bibliográficas.
- Carta da Transdisciplinaridade: adotada no Primeiro Congresso Mundial de Transdisciplinaridade, Convento de Arrábida, Portugal. 2-7 novembro 1994. Comitê de Redação: Lima de Freitas, Edgard Morin e Basarab Nicolescu.
- Entrevistas pesquisadas na internet, com:
ü   Dominic Barter : www.youtube.com/watch?v=Frg2Qc2AzCs
ü   Fábio Otuzi Brotto: PROJETO COOPERAÇÃO- Comunidade de Serviço      www.projetocooperacao.com.br
ü   Marshall Rosenberg, autor do livro “Comunicação Não-Violenta, Editora Agora
Silvana Carolina Gorga – Carol
22.06.12

domingo, 26 de agosto de 2012

ORAÇÃO LAKOTA





Wakan Tanka, Grande Mistério,
Ensina-me a confiar
em meu coração,
em minha mente,
em minha intuição,
na minha sabedoria interna,
nos sentidos do meu corpo,
nas benções de meu espírito.
Ensina-me a decifrar os meus sonhos,
e ver também, com o olho da alma,
Ensina-me a confiar nisso tudo,
para que eu possa entrar no meu Espaço Sagrado
e amar além de meu medo,
E dessa forma Caminhar em Equilíbrio
a cada passo do glorioso Avô Sol. ~




Márcia Eliane 






Mary













sexta-feira, 3 de agosto de 2012

POEMAS DO AMOR A PAZ / Marizia Cezar


POEMAS DO AMOR A PAZ / Marizia Cezar
Transdisciplinaridade representa para mim TRANS SÍNTESE nesta apresentação holopraxis: A Palavra no cotidiano como energia interior e exterior, através de POESIA E CABALA, a permear e ultrapassar os conteúdos de cada síntese sob a experiência do mergulho no espaço cosmo oceânico de sinais simbólicos do alfabeto à composição da capa do livro com as folhas de Aroeira para o desejo ser realizado.

Dez mil poemas escritos pela prática de Poesia diária com as mensagens de "Bom Dia" ou "Boa Noite" para os amigos, e a todos os leitores a pequena mostra em Amor A PAZ. Os efeitos sonoros do habitat urbano de São Paulo cosmopolita a partir do Inconsciente Pessoal como reflexo de percepção ao nível de Consciência no processo do Inconsciente Coletivo numa linguagem subjetiva conectada aos valores do comportamento humano em relação ao Meio Ambiente – POESIA – uma dedicatória de Paz ao Amor pelo caminhar da humanidade com o  planeta como ato construtivo do dia a dia.

Abordagens dentre as diferenças das palavras Cabalah (conceito cristão), Qabalah (da Yoga, conceitos cristão e judeu) e Kabbalah (conceito judeu).  Qabalah – cujas raízes estão registradas no sul da França e na Espanha em sua forma mais oral do que escrita: receber através do Caminho das Letras. Inspiração nas dez emanações, SEFIRAH – “Número ou Contar”, primordiais da Árvore da Vida, para a ótica de criação do mundo pelas 22 letras hebraicas, conexão Céu e Terra. MALKUT ou manifestação – a Jornada Arquetípica com Saturno a devorar os próprios filhos na travessia da noite, a escuridão como retorno ao silêncio no mar onde o mistério é eterno; a casa, o corpo, a roupa, no caminho da Terra anima e animus, o desenho do pensamento para a forma e transformação como fogo do Universo, luz e estrelas. Conforme o post Google 20 de março de 2012, Vasco Cardoso, Geometria: estruturando os desenhos, II Encontro Internacional sobre Educação Artística em Abril 2012, 2° a Unidade Curricular de Geometria da Faculdade Belas Artes da Universidade do Porto, PT, o Desenho como linguagem no espaço é veículo de comunicação entre Arte e Ciência, como a Gramática é para o escritor, e proporciona a leitura e interpretação analítica da realidade das formas para explicar-se a 4ª dimensão em suas propriedades métricas ou projetivas – Fonte de pesquisa Sagan Carl (2003, pp.304 - 308: 1a. ed. 1980).

O controle aplicado sobre a natureza de cada elemento do corpo físico pelo exercício da Vontade é para enxergar a luz astral no ponto exato do si-mesmo, no meio de Samsara: o mundo de Azoth entre o equilíbrio físico e espiritual, sendo a meditação  ponte para os dois mundos; ao se ingressar no Astral, conhecer e dominar cada aspecto dos símbolos face à existência real numa realidade tangível à qual se tem por submissão à Vontade todos os elementos de uma Esfera ou Sephira com a Maestria de maneira inequivocável. Àquilo que foi recebido do que foi trazido do astral seja consciência pura, sensação, intuição, razão e emoção. Esta Obra Poética tem por objetivo integrar o Ser, Ecoambiente e ao Todo o Planeta Terra.
Marizia Cezar


Já esta na minha cabeceira. Não é um livro só para ler. Alguns pontos, aparentemente simples, são bem complexos e pedem mais atenção.
Obrigada por tudo, quando nos encontrarmos novamente, conto para você onde está minha lua....rrrrr....ssss
Até a próxima, 

Simone

Simone Ramounoulou é uma das que pensa assim. Administradora de empresas e humanista, diretora executiva da World Business Academy, do Institute of Noetic Sciences e do The Club of Budapest, diretora e coordenadora geral do The Natural Step e co- fundadora daAntakarana/Willis Harman House, em São Paulo, tem como foco: os valores humanos e os processos de aprendizagem interativos. 




O jogo

Como peça de jogo de um grande tabuleiro hora  andamos, hora retornamos.
E nos círculos dos ciclos sem fim, caminhamos.
De lá para cá, daqui para lá, para frente ou para trás.
Juntos e às vezes separados, habilidades e competências desabrocham nesta caminhada.
O final é a meta de todos
Pode levar dias ou anos,
Paz, inteireza, compreensão, verdade, integridade, construção e desconstrução.
O proposito
One= unidade= indivisível

Ivone Gonçalves
Turma 6 




OLHO EM TI MINHA ALMA E MEU AMOR
OLHO EM MIM TUA ALMA E TEU AMOR
ALMA E AMOR SÃO UMA, EM MIM E EM TI

Marcos
Turma 6