sábado, 31 de março de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012

Dissolução de conflitos










Afirmação:
Agora sei que minha vida é tranquila e harmoniosa.
Resolvo os conflitos com compaixão.
Centralizo-me.
Busco a clareza.
Afirmo a unidade e trabalho com os modelos mais amplos.
Ajo de forma não violenta, tratando a todos com amor e respeito.
Respeito a mim mesmo(a) e ao processo.
Harmonizo-me com a natureza e com todos os demais em meu mundo.
Agora recebo uma paz maior em minha vida.
E assim seja.

DREHER, Diane. O tao da paz: guia para a paz interior e exterior.
Tradução de Sonia Coutinho. 1.ed. Rio de Janeiro: Campus,1991.


colaboração Marcia Eliane

sexta-feira, 16 de março de 2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

“Um sonho que se realiza”





Por Cynthia Marsola

No fim de 2009 eu estava concluindo um curso de formação quando de repente em minhas buscas pela abordagem transpessoal deparei-me com a Universidade da Paz (Unipaz). Para não “perder tempo” já entrei em contato com a universidade para saber como funcionava o curso de Pós-Graduação. Confesso que a ansiedade para fazer este curso, tomou conta do meu Ser.

Mas como a vida nos coloca surpresas algo pelo caminho me fez refletir ou será que parte de mim ficou em dúvida? Dúvida, como pode se era tudo que eu mais desejava?

Pois bem, existem forças que são maiores do que nós e como na íntegra não sabia as razões futuras, iniciei meu curso em 2010 - Aperfeiçoamento em Família.

Estava quase desistindo para ir ao meu primeiro ojetivo a Unipaz, quando em minhas meditações
surge: “Você não se matriculou neste curso para aprender sobre a teoria famíliar, mas sim com as pessoas que aqui estão”. Depois desta experiência TRANSDICIPLINAR resolvi prosseguir até o  término deste curso (um pouco arrependida por ter “trocado” a proposta inicial, mas vamos ver o que vai dar).

Quando finalizei está etapa “família/curso” fui indicada para uma editora que eu poderia estar auxiliando-a em uma matéria, pasmem sabem qual era o assunto, FAMÍLIA. Viu só pessoal como a vida nos mostra cada uma e como existem forças que são maiores do que nós e tudo tem um propósito.

Depois de alguns meses outra surpresa, um jornalista diz que eu havia sido indicada por uma colega de faculdade para participar de uma matéria, de novo qual o tema – FAMÍLIA. Confesso quando desliguei o telefone olhei para o alto e disse DEUS você é fogo, tudo tem um fundamento.

Ah...só para finalizar o assunto - recentemente fui em a uma web TV para falar sobre o quê? FAMÍLIA. Alguém tem alguma dúvida de que eu não “desviei” do que já estava em meu porpósito, o curso de família?

Com o este curso finalizado ainda aguardando pelo diploma, Ufa!!! Inscrevi-me finalmente na Pós-Graduação da tão esperada UNIPAZ. Que alegria por ter chegado aqui, agora sim estou presente com consciência de que cada coisa tem seu tempo e não adianta antecipar, tudo tem um fundamento.

Um abraço a todos
Shalom.

terça-feira, 13 de março de 2012

A TRAJETÓRIA DO AUTOCONHECIMENTO: PERCORRENDO OS CAMINHOS DA TRANSDISCIPLINARIDADE NO DESVENDAMENTO DE SI, DO OUTRO E DA NATUREZA, RUMO À PLENITUDE.



a)  A ARTE DE VIVER EM PLENITUDE (Seminário 7) – Dalila Lubiana – setembro/11
b)     TRANSDISCIPLINARIDADE (Seminário 8) – Maria F. d Mello – outubro/11

A TRAJETÓRIA DO AUTOCONHECIMENTO: PERCORRENDO OS CAMINHOS DA TRANSDISCIPLINARIDADE NO DESVENDAMENTO DE SI, DO OUTRO E DA NATUREZA, RUMO À PLENITUDE.

I.               Introdução
Segundo a filósofa e pensadora contemporânea Marilena Chauí em explanação realizada no programa “Café Filosófico” da TV Cultura no dia 04 do corrente mês, o grande desafio do professor atual diante do aluno é despertar o seu desejo em aprender, considerando de um lado, os múltiplos apelos e estímulos da internet, do ciberespaço, da cibernética, do mundo digital WEB e, de outro, o microcosmo físico da sala de aula e as tradicionais e mais usuais ferramentas de ensino-aprendizagem, convencionalmente representadas pelo “cuspe e giz” do intrépido professor.

Conforme a pensadora, são inúmeros os benefícios oferecidos pela internet como um recurso tecnológico altamente eficiente no fornecimento abundante e atualizado de notícias e informações que permeiam o universo científico, cultural e artístico, por meio de um simples click instantâneo; trata-se do acesso universal ao saber, sem limitações de fronteiras espaço-temporais, acessível a todos os internautas incluídos na realidade digital.

 Porém, qual a questão crucial a ser colocada diante desse cenário? Informações, notícias, saberes abundantes, atualizados e irrestritos são sinônimos de conhecimento, ou ainda, daquilo que Chauí nomeia de trabalho do pensamento?

O trabalho do pensamento, segundo a pensadora, requer para ser construído lentidão, paciência, muito suor e sangue movido pelo intenso e permanente desejo de desvelar a realidade.
Traduzindo em miúdos, o desafio ímpar do professor consiste em sua maestria e habilidade na regência de seu ofício ou “estado da arte” de colocar diante do aprendiz o binômio articulador e responsável pelo ato genuíno de aprender a pensar e gerar conhecimento: a constatação de dois pólos presentes e atuantes nesse processo contínuo e permanente:
- Em um dos pólos o desejo do aprendiz em descobrir algo novo e desconhecido, o estado de mostra-ser constantemente curioso, frequentemente provocado em sua inteligência e, noutro, o risco em reconhecer e em aprender a lidar com o fato de saber-se e sentir-se eternamente ignorante diante da complexidade e dos mistérios do universo.

Portanto, ao professor/educador do século XXI caberá identificar e aproveitar as brechas propiciadas pela tecnologia da informação para encantar, envolver e seduzir o aprendiz ao convite do trabalho de pensar. Tornar a ferramenta digital num aliado e não num vilão, num artifício construtivo, provocativo e significativo para o aluno na aquisição de conhecimentos e experiências relevantes no ato de aprender e, sobretudo, também ensinar àquele que ensina.

Um breve intervalo, antes de continuarmos, para fazer a perguntar que não quer calar: por que tive um impulso quase que automático em abrir este relatório com essa questão?

Seguramente, em primeiro lugar, porque a angustia desse professor que ainda não sabe como seduzir seu aluno de outra forma, se não aquela expressa pela frase clássica da cartilha “Caminho Suave”: “ A pata nada na lagoa”, é a mesma da minha em sempre tentar redigir este relatório pelo desafio da abordagem TransD, que não aquela meramente reprodutiva de conteúdos a serem transcritos.

Sendo assim, caberá a mim, a partir da escolha dessa introdução, percorrer os mesmos árduos caminhos a serem desvendados pelo heróico professor.....

II.              Plenitude e transdisciplinaridade, relação complementar, dialética e dialógica do caminhar peregrino.

Considerando os dois seminários assistidos sobre “A Arte de Viver em Plenitude” e a “Transdisciplinaridade”, o sub-título acima, intenciona realizar uma ponte entre os dois temas, adotando como argumentação inicial a introdução apresentada, em que a figura e o papel do professor/educador representa, a nosso ver, a síntese da discussão a ser desenvolvida.

Inicialmente, destacamos os conceitos abaixo:

Ø     “Plenitude é um estado de alma em que o ser humano se sente completamente realizado, em que ele se sente completo, em que ele se sente pleno. É um estado de plena realização de todo o nosso potencial.” Pierre Weil

Ø     “A Transdisciplinaridade, como o prefixo “trans” indica, diz respeito àquilo que está ao mesmo tempo entre as disciplinas, através das diferentes e além,  de qualquer disciplina. Seu objetivo é a compreensão do mundo presente, para o qual um dos imperativos é a unidade do conhecimento.”  Basarab Nicolescu


Na perspectiva de nossa formação holística na UNIPAZ somos convidados a explorar os níveis da ecologia pessoal (interior ou intrapessoal), da ecologia social (interpessoal, intergrupal, internacional) e da ambiental (fantasia da separatividade e da impermanência da natureza).

Na ecologia pessoal abordamos “A arte de viver consciente” e a “Arte de viver em Plenitude”; na social “A arte de viver em harmonia” e “A arte de viver em conflito” e, na ambiental “A arte de viver a natureza” e a “A arte de viver a passagem”.

Segundo a “Mensagem de Vila Velha/Vitória no II Congresso Mundial de Transdisciplinaridade /2005, nas considerações apresentadas relativas às questões sociais, éticas, psicológicas, espirituais, políticas, econômicas e ambientais na contemporaneidade, nos deparamos diante de uma complexidade e seriedade sem precedentes.

Diante da atual situação conjuntural, as posições assumidas nessa Mensagem foram estruturadas em torno de três eixos:
Ø     Atitude Transdisciplinar: busca a compreensão da complexidade do nosso universo, das relações entre os sujeitos, dos sujeitos consigo mesmos e com os objetos que os circundam, visando resgatar o sentido da relação enigmática do ser humano com a Realidade – aquilo que pode ser concebido pela compreensão humana – e o Real - como referência absoluta da verdade e sempre velada. Trata-se de uma atitude que a partir da articulação de todos os saberes contidos nas ciências, nas artes, na filosofia, nas tradições sapienciais e na experiência busca uma compreensão e percepção ampliada da realidade e da relação da realidade com o real;

Ø     Pesquisa Transdisciplinar: pressupõe a pluralidade dos saberes e uma integração de processos complementares, dialéticos e dialógicos emergentes da pesquisa e que possibilitam a apreensão do conhecimento através de um sistema aberto;

Ø     Ação Transdisciplinar: propõe a articulação do ser humano na sua relação com o mundo (ecoformação), com os outros (hetero ou co-formação), consigo mesmo (autoformação), com o ser (ontoformação) e com o conhecimento formal e não formal. Intenciona a mediação de conflitos, a prática pacífica e colaborativa entre as pessoas e as diferentes culturas, porém, nunca desconsiderando as contradições e valorização da expressão de suas particularidades.


Perseguindo o fio condutor delineado na introdução deste relatório, afirmamos que o trabalho de pensar e gerar conhecimento são fruto da conexão, da interação e associação de diferentes e relevantes informações capazes de desvendar e dar luz à compreensão de uma realidade.

A flagrante constatação realizada a partir da sobreposição da proposta de nossa formação holística na UNIPAZ e dos eixos em que a referida Mensagem foi estruturada, na qual inclusive, recomenda-se a criação de programas universitários de graduação, especialização, mestrado e doutoramento para o estudo da transdisciplinaridade, nos proporciona o prazer descrito pela possibilidade da descoberta, ao corroborarmos, através das conexões feitas, a existência do alinhamento, coerência, convergência e obediência aos princípios da TrasnD no processo de nossa formação: como seres individuais, sociais e cósmicos unidos ao universo.

Aprofundando, ainda um pouco mais essas inter-relações, resgatamos a figura e o papel do professor/educador, segundo a definição de Barbier, que diz:
“Ele é esse ser consciente e lúcido que se apóia sobre o conhecimento de si, experiencialmente assumido, para acolher o saber dos outros, o benefício da dúvida, e o fazer frutífero.”; ou ainda:

“O educador torna-se um barqueiro (o que define o senso de direção), um articulador de finalidades (em ciência, arte e espiritualidade)... que disjunta o que está confuso e religa aquilo que está separado. Ele possui eminentemente o sentido da unidiversidade e da complexidade humana...”

Diante desses conceitos apresentados por Barbier sobre o educador, ele o considera, a partir da sua constituição básica alicerçada sobre o conhecimento experiencial de si mesmo, sempre “potencialmente um homem de desafio antes de ser um ser de mediação.”

Conforme Barbier, ao visualizarmos a figura do educador através da metáfora do “barqueiro de sentido/direção, significado e sensação” e de defini-lo como “homem de desafio”, entendemos que a essência desse desafio consiste na habilidade do educador criar a passagem, de forma criativa e compreensível, do universo da racionalidade científica para o da não-racionalidade, que não se trata de uma irracionalidade, mas à abertura do conhecimento de si mesmo, “atualizado pela experiência espiritual ou pela experiência artística e poética. Em outros termos, precisamos de barqueiros de sentido entre Einstein e São João da Cruz.”

Retomando, em contrapartida, os conceitos do seminário “A arte de viver em plenitude, sobre os seguintes pontos de vista:
Ø     Do destino: a partir da missão de cada um de nós e de nossa vocação pessoal e profissional;
Ø     Da existência: através dos diferentes períodos da infância, juventude, maturidade e terceira idade; e do ciclo dos 10 setênios – 07,14,21,28,35,42,49,56,63 e 70;
Ø     Da realização do potencial energético: por meio dos sete níveis energéticos ou chacras: segurança, prazer, poder, amor, inspiração, conhecimento e transpessoalidade;
Ø     Da referência do masculino e feminino em nós mesmos.

Interligando essas perspectivas do viver em plenitude com os princípios da Transdisciplinaridade enquanto Atitude, Ação e Processo de Desvelamento da
Realidade ou Pesquisa Transdisiciplinar, partimos para as considerações finais guiados ao sabor do TUDO JUNTO E MISTURADO, trilhando da forma mais fiel possível os rigores de nossa formação TransD.

III.           Considerações Finais

Iniciaremos este bloco a partir do título do item acima, nomeado: Plenitude e transdisciplinaridade: relação complementar, dialética e dialógica do caminhar peregrino.
Ao considerarmos a plenitude como a plena realização de nosso potencial e ao identificarmos na postura TransD diante da vida, a busca permanente de todos os saberes, experiências e sensações que nos levam à amplificação da realidade e a uma maior compreensão do real – com todas as suas contradições, complementaridades e diálogos possíveis - podemos construir , por meio desses dois conceitos, a seguinte metáfora:

Colocar-se diante das afirmativas acima, nos remete à imagem do peregrino em contraposição à figura do turista; pois o peregrino é aquele que busca incessantemente a revelação de si e de tudo que o circunda durante a trajetória dos percursos, agregando ao longo da viagem os saberes, significados e sensações resultantes da somatória evolutiva e interconectada de todos os acontecimentos que o impactam.

O turista, diferentemente, registra de forma literalmente fotográfica e fisicamente fragmentada e impessoal os diferentes trechos do percurso, compondo de maneira aleatória um patchwork de acontecimentos a ser, posteriormente, arquivado na memória digital de uma mídia tecnológica qualquer.

O peregrino grava a memória do seu diário de bordo na alma e no coração processando incontáveis metanóias na sua historicidade; o turista grava as imagens de sua câmera digital num arquivo de seu computador, colecionando um conjunto de pastas virtuais isoladas e distintas para localizá-las num click instantâneo quando delas quiser lembrar.

Na metáfora do peregrino, meu olhar espelha a metáfora do barqueiro. Peregrino e barqueiro, artífices e atores atuantes de um mesmo palco e espetáculo: O desvelar da Vida.

Ser peregrino ou barqueiro representa ser o Homem no sentido do gênero Humano, atuando em tempo integral e contínuo como a figura do educador de si mesmo e da humanidade. Um ser potencialmente vocacionado a enfrentar desafios, antes mesmo de mediar conflitos.

Assim como um aprendiz de mágico – Homem peregrino e barqueiro- me percebo a cada passo em que avanço nos truques e macetes da mágica a ser aprendida – Homem educador - que ao fazer surgir a pomba branca que voa aos olhos da plateia a partir do nada ou do vazio – a Realidade – posso me encantar e ser seduzida pela ilusão ou milagre do aparentemente impossível, mas que também pode acontecer – os mistérios do universo.

Isso tudo me inspirou a concluir com a música:

Bijuterias João Bosco
Em setembro
Se Vênus
me ajudar
Virá alguém
Eu sou de Virgem
E só de imaginar
Me dá vertigem
Minha pedra é ametista
Minha cor, o amarelo
Mas sou sincero
Necessito ir
Urgente ao dentista
Tenho alma de artista
E tremores nas mãos

Ao meu bem mostrarei
No coração
Um sopro e uma ilusão
Eu sei
Na idade em que estou
Aparecem os tiques
As manias
Transparentes
Transparentes
Feito bijuterias
Pelas vitrines
Da Sloper da alma

Curiosidade de aprendiz: O significa a expressão “Da Sloper da alma”

Carlos Leonam e Ana Maria Badaró
Sociedade
22.05.2009 15:51
Da ‘sloper’ da alma
No Centro da Cidade. Pegue a Rua Gonçalves Dias, dobre a Ouvidor à esquerda, saia na Uruguaiana e se depare com a loja que abrigou a Casa Sloper, hoje ocupada por uma rede de roupas populares, um tanto sufocante e poluída, com aquele mau gosto dos que copiam toscamente tudo o que está na moda. Onde foi parar o brilho das bijuterias e do imenso lustre de cristal que pendia do teto de um pé direito altíssimo, circundado por um jirau?
Os berloques dourados da Sloper eram tão objetos de desejo de senhoras e senhoritas elegantes que inspiraram os versos finais de Bijuterias, música de João Bosco: ”Transparentes, feito bijuteria da Sloper da Alma”. A canção fez sucesso como tema da novela “O Astro” (1977/78), de Janete Clair, em que Francisco Cuoco era um vidente de araque.
Numa interpretação livre, a expressão bosquiana “sloper da alma” sugere um estado de espírito elevado, o mesmo que tomava conta dos cariocas, que iam às compras ou levavam os filhos para passear no Centro, no tempo em que a arquitetura urbana, ainda ordenada, lembrava Paris.
Tanto que, mais adiante, ainda na Ouvidor, esquina do Largo de São Francisco, as madames da alta sociedade tinham também a Notre Dame de Paris, palco de um delicioso conto de Joaquim Manuel de Macedo, em que um casal de noivos se perdia (perder, perder mesmo) naquela “loja de modas” (sic), considerada imensa, um magazin como a Printemps parisiense. Imagine se o escritor fluminense tivesse conhecido uma loja como a antiga Mestre & Blatgé, a Mesbla, na Rua do Passeio, em plena Cinelândia.
A Sloper era a uma loja de departamento compacta também nos moldes europeus. E à altura do ambiente fino e perfumado se comportavam as balconistas da loja, mesmo que de origem humilde, em seus uniformes e penteados impecáveis. Muitas meninas que iam à loja acompanhadas de suas mães tinham como projeto trabalhar na Sloper quando crescessem. Na seção de maquiagem, as clientes sentavam-se em frente ao balcão e a atendente criava, com acuidade, uma cor personalizada de pó- de-arroz para cada cútis. Vangarde em customização?
Um presente da Sloper era garantia de bom gosto para uma classe média ainda cheia de esperança. Além de acessórios, o magazine vendia cosméticos, vestuário feminino, masculino e infantil, roupa de cama e mesa, brinquedos, cristais e objetos de decoração. E o seu elevador quase transparente de portas douradas era uma espécie de nave sideral segura, subindo e descendo. Ai, ai. Quem ainda pegou a loja em seus tempos áureos, sabe que entrar lá era uma viagem para crianças e adultos.
Na zona norte do Rio, a loja tinha filiais menos charmosas, mas igualmente simbólicas, na Tijuca e no Méier. Na Bahia era o point mais porreta das madames soteropolitanas, no endereço da famosa Rua Chile, 21, no centrão de Salvador.
A Sloper de Copacabana, na Nossa Senhora de Copacabana, esquina com Raimundo Correa, teve um melhor destino que a do Centro e virou uma livraria. Nem isso cura a nostalgia de quem, desavisadamente, caminha pela área da Rua Uruguaiana e é capturado pela estupefação da realidade.
Fonte: Google


IV.          Referências Bibliográficas

BARBIER, René. O Educador como quem passa sentido. Congresso Internacional de Locarno, Suiça, 1997. CIRET/UNESCO

Mensagem de Vila Velha /Vitória. II Congresso Mundial de Transdisciplinaridade. 06 a 12 de setembro de 2005 – Brasil

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da Transdisciplinaridade. São Paulo: Editora TRIOM, 1999.

WEIL, Pierre. A Arte de Viver a Vida. 2ª edição; Brasília: Letraviva Editorial, 2004, pág. 63 a 101.
   

Trabalho Transdiciplinar
Silvana Carolina Gorga – Carol
16 de dezembro de 2011

A TRAJETÓRIA DO AUTOCONHECIMENTO A CAMINHO DA CURA FÍSICA E ESPIRITUAL: A SAÚDE DO CORPO E DA ALMA EM BUSCA DA PLENITUDE



a)     A ARTE DE VIVER CONSCIENTE (Seminário 4) – Elizabeth Richard. Junho/11
b)     O FEMININO E A CURA (Seminário 5) – Dr. Eliezer Berenstein. Julho/11
c)      TRADIÇÃO SAGRADA ANCESTRAL BRASILEIRA (Seminário 6) - Kaká Werá Jacupé. Agosto/11

A TRAJETÓRIA DO AUTOCONHECIMENTO A CAMINHO DA CURA FÍSICA E ESPIRITUAL: A SAÚDE DO CORPO E DA ALMA EM BUSCA DA PLENITUDE
I. O fio condutor regente dos três seminários

Perseguindo a alegoria do balão multicolorido – utilizada no primeiro trabalho - que sobrevoa a esfera terrestre em vôos rasantes e, com a constante sensação de ser guiado ao sabor dos ventos, nos aventuramos, mais uma vez, na difícil tarefa de elaborarmos este relatório a partir de uma perspectiva holística de nosso processo de ensino-aprendizagem.

Retomando os conteúdos expressos nos três seminários, identificamos um fio condutor que permeia as diferentes abordagens, a partir do qual definimos o título deste trabalho; traduzindo: ao percorrermos uma trajetória evolutiva na busca e conquista do autoconhecimento acessamos a possibilidade da cura de nossas doenças do corpo e da alma.

Ø      Se partirmos da questão essencial que gerou o nascimento do Seminário “A Arte de Viver Consciente” expressa pela inquietude de Weil em responder a seguinte pergunta: “QUAL O SENTIDO DA VIDA”; localizamos no símbolo mais arcaico da história da humanidade representado pela Esfinge uma possível explicação.

A esfinge clássica composta de quatro partes: o boi, o leão, a águia e a cabeça humana, representa as funções básicas constituintes da estrutura do ser humano e seus respectivos estágios evolutivos.
Essa estrutura, considerada como uma escada de ascensão, segundo Weil, é constituída pelos seguintes elementos:
ü      os instintos, ligado ao corpo físico e suas sensações;
ü      as emoções, ligada aos sentimentos e afetos;
ü      a mente, ligada ao sistema intelectual, pensamentos, imaginação e criatividade;
ü      a consciência, como expressão do espírito
Correlacionando a figura da esfinge com a estrutura evolutiva humana, constatamos as respectivas significações:
ü     o Boi, representa os instintos localizado no abdômen, pernas e pés;
ü     o Leão, representa as emoções, localizada no nível do coração, tórax, braços e mãos;
ü     a Águia, representa a mente e as funções intelectuais;
ü     a Cabeça Humana, representa a consciência, localizada em cima da fronte.

Há, ainda, outro elemento, a Serpente a qual se situa no nível da testa, que simboliza a energia, a vida que circula nas diferentes partes da esfinge, consiste no “diretor de cena” que nos permite transmutar ou evoluir dos níveis mais densos do boi, do leão ou da águia para o nível da consciência plena ou transpessoal.

Ø      Ao sobrevoarmos o Seminário “O Feminino e a Cura” observamos, dentre os temas tratados, a contextualização da Medicina na visão ocidental a partir da análise comparativa do juramento de Hipócrates (377 a. C.) e da Oração do Médico, segundo Rambam (Maimônides – Córdoba – 1135), em que o primeiro revela a onipotência do médico diante do processo de cura do paciente e, o segundo, o reconhecimento do poder de cura do paciente através da capacidade do corpo integrar “inumeráveis forças que trabalham incessantemente como tantos instrumentos, de modo a preservar em sua integridade esta linda casa que contem sua alma imortal.”

O foco desse seminário busca resgatar a visão de cura e saúde a partir de uma abordagem integral do ser humano e, especificamente, da mulher na integração e harmonia de sua inteligência hormonal, racional, emocional e social.

Ø      Ao aterrissarmos no Seminário “A tradição Sagrada Ancestral Brasileira” nos defrontarmos com a afirmativa de Kaká Werá que o fundamental para conquistarmos o autoconhecimento e a plenitude da saúde mente-corpo consiste no reconhecimento de dois aspectos essenciais do Homem diante de sua existência:
ü      Honrar os ancestrais: representados pelas ancestralidades:
§  Divina (mundo de cima)- Nhamandú: o imanifestável, o Grande Mistério, o Silêncio Luminoso que se desdobra e se manifesta como Kuaracy – a clara luz, o sol, a emanação luminosa que se desdobra em Tupã: expressão vibratória, o Verbo Criador que cria o mundo através da vibração, do Som. Essa tríade representa a dimensão ancestral divina identificada como a dimensão do ESPÍRITO. Tupã que se desdobra em quatro, passa a constituir a próxima dimensão;
§  Anímica (mundo do meio): responsável pela modelagem do comportamento e representada pelos elementos da natureza – nandejará - e suas respectivas energias: Fogo(Karai), Água(Iacy), Terra(Tupancy) e o Ar (Jakairá). Dessa dimensão surgem os reinos vegetal, animal, mineral e humano, donde deste último resulta a última ancestralidade;
§  Biológica (mundo debaixo): representada por Tupy, primeiro ser humano e, por todos os antepassados que constituem a árvore genealógica humana. Em síntese, nossos ancestrais encontram-se representados pelo Espírito (Nhamandú-Kuracy e Tupã), Alma (Fogo-Karai, Água-Iacy, Terra-Tupancy e Ar-Jakairá) e Corpo (Ser humano, na figura do primeiro homem – Tupy)
ü      Reconhecer a Lei da Interdependência: regida pelo princípio que tudo está ligado a tudo, ou ainda, onde tudo e todos no planeta interferem direta ou indiretamente no desenrolar das respectivas existências.

Portanto, partindo de uma abordagem analítica e associativa das principais idéias e mensagens apresentadas nos três seminários, visualizamos uma convergência e completude entre eles que nos remete a um fio condutor que os une e sintetiza, podendo ser assim descrito:
Ø      O desenvolvimento evolutivo humano quanto à capacidade do homem em apreender a compreensão de si mesmo, deve reconhecer os princípios de sua ancestralidade, a partir dos quais se torna possível a percepção integrada da sua natureza humana alicerçada em sua dimensão divina, anímica e física. As questões envolvendo a saúde, a doença e os mecanismos de cura, somente poderão ser compreendidas e alcançadas por meio de uma consciência plena e aberta na assunção da verdadeira realidade cósmica a qual pertencemos.

II. Paralelos interessantes: falando das mesmas coisas de jeitos diferentes

Ø      Referente aos conteúdos abordados nos seminários 5 e 6, nos chamou a atenção sobre a similaridade entre as diferenças funcionais resultantes do padrão Yin feminino e Yang – masculino de comportamento e a base conceitual do entendimento do IAÔ, como sendo o espírito de vida que se aloja no ser, onde cada um de nós é uma vibração e emanação em relação ao espírito do sol.

Nesse cenário, nos deparamos com as seguintes constatações:
§   Padrão Yin e Yang de comportamento:
ü     Yin - feminino                                    Yang - masculino
ü     Contrátil                                            Expansivo
ü     Conservador                         Exigente
ü     Receptivo                                         Agressivo
ü     Cooperativo                          Competitivo
ü     Intuitivo                                              Racional
ü     Sintético                                            Analítico
§   Na Tradição Tupy somos um raio emanado do sol representado por uma parte masculina em nosso espírito – o IAÔ – que tem como reflexo uma contraparte feminina chamada AVÁ. Essas duas partes complementares são regidas por uma energia feminina – KAT’MIÊ e outra masculina – WAK’MIÊ. A energia feminina é representada pela umidade, noite, luar, inverno e mulher; a masculina por tudo que é seco, verão, dia, sol, claridade e homem. IAÔ e AVÁ em harmonia estão relacionados com o fluxo de energia livre entre o Céu e a Terra – como numa passagem bíblica: “reconcilia-te com o céu e a terra e tudo será resolvido.”

Ø      Da similaridade entre os chacras hindus e os ieres, representados pelo poder da vibração da emanação de um som na Tradição Tupy, denominado TAROVÁ.
§   O TAROVÁ é constituído de 7 centros ou sons, sendo:
ü      1 = Y (pisão no pé), vogal que representa o centro da terra, raiz;
ü      2 = Û (útero) representa a água e o centros emocionais  - sensação;
ü      3 = O (plexo acima do umbigo e abaixo do coração), representa o fogo -  emoção;
ü      4 = A (região do coração) representa o ar – pensamento;
ü      5 = E, representa a essência anímica ligada à simbologia da lua que é a essência feminina, comunicação e expressão da alma.
ü      6 = I (base da nuca) energia de irradiação, sol, caixa de ressonância;
ü      7 = (coronário) som unaudível, aquieta o parakaó (fala interna contínua, “papagaio interior”), visualiza cor ou intento – paz, saúde e boas energias.
ü      8 = o APYTÉ (um palmo acima do sétimo som) = cocar espiritual, estrela guia, é a aura resultante da soma de todos sons.
ü      Quando entoadas em conjunto, essas vogais emanam vibrações constituindo sílabas sagradas que arejam e revitalizam o organismo humano promovendo saúde.
ü      Síntese: Y=Terra, U=Água, O=Fogo, A=AR, E=Lua, I=Sol
Ø      A formação da consciência na Tradição Tupy, assim como para a ciência da psicologia é constituída pela intuição, pensamento, sentimento e sensação, sendo que a cada um deles corresponde um elemento da natureza, a saber:
ü      Intuição = Fogo
ü      Pensamento = AR
ü      Sentimento = Água
ü      Sensação = Terra

III. Considerações Finais
A viagem traçada pelo mapa da existência representa um longo e complexo percurso a seguir, senão pelo tempo cronológico dessa duração incerta, seguramente pela extensão, profundidade e intensidade das experiências e conhecimentos a serem adquiridos e vivenciados.
Na condição de observadores e aprendizes da própria existência, com qual porção de consciência realmente passamos por ela? Quais são as ondas eletroencefalográficas que imperam e preponderam ao longo de nossas vidas?
Passamos boa parte de nosso tempo acordados, no estado de consciência de vigília – ondas beta/rápidas, entretanto, na realidade distraídos em devaneios e quimeras perdidos no tempo passado ou futuro, mas raramente atentos ao momento presente.
Quando sonhamos – ondas alfa e teta , mais lentas, estamos dormindo e movimentando os olhos, mas não raras vezes, não lembramos do que sonhamos.
E o que dizer do sono profundo – reparador – sem sonho, ondas delta muito lentas que tão bem fazem à saúde e, que para muitos, só se torna uma experiência possível quando ninados ao som de antidepressivos e outras drogas soníferas.
Mas o nosso maior sonho, enquanto grande desejo a ser alcançado, é o estado de consciência chamado de superconsciência ou transpessoal que consiste estarmos operando em ondas delta, as do sono profundo, porém, em estado de vigília. Este é estado provado pelos grandes mestres, santos, yogues e praticantes assíduos e experientes das práticas meditativas.
E assim, entre atos e percalços, nos perguntamos quanto aos diferentes estados de nossa consciência:
Vigília, o quanto de ti já desperdicei por não estar atenta ao momento presente reconhecendo os sinais da linguagem sutil da existência e fazendo do aqui e agora a grande oportunidade de exercitar meu livre arbítrio fazendo as melhores e mais acertadas escolhas?
Sonho, o quanto de ti já perdi não fixando as revelações da reedição de experiências passadas e possibilidades de premonição das futuras, pela desimportância de estar em ti atenta ou pela fadiga extenuante do cotidiano?
Sono profundo, o quanto a ti já desejei para recuperar minhas forças, saúde e energia e só pude, muitas vezes encontrá-lo, na farmacologia destinada a aliviar minha dores crônicas, do corpo e da alma?
Ah..... superconsciência o quanto ainda te busco e hei de encontrar nas minhas persistentes investidas das aulas de yoga e da tão difícil disciplina da prática meditativa.
E assim vamos vivendo e caminhando através de nossos estados “normais” ou alterados de consciência.
Porém, sempre nos questionando de como podemos viver plenamente esses diferentes estados absorvendo o máximo de suas experiências ao vivê-los no tempo devido atribuído a cada um deles – nosso presente, passado e futuro.
Como adquirirmos um estado de sanidade física e mental num mundo repleto de disfunções e desarmonias que clamam por adoecimento, insanidade e inundam nossos olhos e mentes com os apelos mercadológicos e miraculosos da indústria farmacêutica que fabrica doenças que não existem e agravam as já existentes?
Como disse nossa mestra Betinha, temos que despertar, acordar enquanto há tempo, pois a vida não avisa: im–provisa. Há premência em nos conduzirmos como peixes capazes de enxergar os princípios de nossa gênese: o oceano; e cometermos a ousadia de enxergar nossa vida possível, além do paredão de vidro – aquário, para nos descobrirmos como seres concebidos para a unicidade, totalidade e transpessoalidade, o que também, pode ser sinônimo de entes capazes de operarem suas próprias curas e milagres.
Reverenciar nossos antepassados, perdoá-los e destituí-los das energias negativas e destrutivas que nos faz adoecer.
Saber reconhecer e espantar nossos algozes e monstros representados na tradição indígena pelos: Anguery (bloqueio mental, idéias fixas obstrutivas e maus pensamentos), Atsyguá (alimentar mágoas e sentimentos que fazem mal à saúde), Karon (espírito gerado pela energia de antepassados que atraem obsessores dominados pela tristeza, dor, depressão ou vícios), Makú (formado por um conjunto de maus hábitos e traços de personalidade danosos) e Mamaé (energia de uma intenção forte arremessada de alguém contra nós).

       Perseverarmos nas práticas que nos conduzem à transpessoalidade como processo curativo, segundo trechos abaixos, extraídos da Carta da Escola Internacional da Comunidade Mundial para a Meditação Cristã:

Se estivermos no caminho do autoconhecimento é importante fazer diariamente, alguma prática para ir eliminando tudo o que faz mal e, assim, dar espaço ao pensamento do criador para ir se iluminando, ser melhor direcionado, melhor concentrado, melhor irradiado. Por isso, todas as tradições sagradas no oriente e no ocidente, possuem técnicas de meditação, de interiorização para que se possa trabalhar melhor o poder da criação que está vibrando através de você, pois se você não fizer isso, alguém vai fazer.
E, ainda, outro trecho que vale a pena transcrevê-lo:
Quando entramos no silêncio desse modo profundo, um diferente caminho de conhecimento é ativado: deixamos para trás nossa consciência puramente racional e lógica, e começamos a entender as coisas com um tipo de conhecimento intuitivo mais elevado, direto e imediato, a que os primeiros teólogos frequentemente denominavam 'Os Olhos do Coração'.  Ganhamos o acesso à profunda fonte interior da verdadeira visão, a consciência de Cristo em nosso coração. Quanto mais penetramos o silêncio e a imobilidade da meditação, mais clara se torna nossa compreensão intuitiva. Nós apenas 'sabemos'. Isso irriga nossa vida diária e, passamos a seguir, cada vez mais, a voz de nossa intuição.
Orígenes, um dos Padres da Igreja primitiva, foi quem primeiro mencionou os sentidos interiores. Ele dizia haver cinco outros sentidos, em adição aos nossos sentidos físicos comuns. A alma também tem sua visão, seus ouvidos, seu paladar, seu olfato e seu tato.
Todo o propósito da meditação é o de acordar esses sentidos. Ao trazer então a mente para o coração, nosso eu racional não mais dominará nosso ser, mas nosso eu intuitivo, nosso verdadeiro eu, pode infundir o ego, o eu racional, e os dois serão lentamente integrados. Então, passamos a ser verdadeiramente inteiros. Agora, passamos a lembrar quem realmente somos. A meditação nos ajuda a experimentar Cristo como uma forca viva em nós, energizando, curando, transformando, levando-nos a uma maior consciência, integridade e compaixão.
É importante lembrarmos que isso não é algo apenas para a elite; isso faz parte de nossa natureza humana. Um das pedras fundamentais da psicologia junguiana é a de que existe uma tendência intrínseca para a plenitude e, para a integração, no interior da psique de todas as pessoas, que também foi trazida à luz por essa citação de Santo Agostinho:
“Todo o propósito dessa vida é o de restaurar a saúde dos olhos do coração, por meio dos quais Deus pode ser visto”.

Diante de tanta beleza e sabedoria expressas nos trechos acima, só nos resta concluir clamando ao Criador de tudo e de todas as coisas que nos conceda um coração sempre atento para a vidência e o esplendor da vida, eternamente vocacionada para o amor, alegria e compaixão. Vida na saúde, vida na doença, porém, sempre vicejante e plena do SER em Deus.

Ø      REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Escola Internacional - Comunidade Mundial para a Meditação Cristã

JACUPÉ, Kaká Werá. Texto : A Árvore Ancestral – Ecomedicina Tupy

WEIL, Pierre. A arte de viver a vida. 2. Ed. Brasília: Letrativa Editorial, 2004. Pg 39 a 55.



Silvana Carolina Gorga - Carol
Setembro-2011