segunda-feira, 7 de maio de 2012

96º Fórum do Comitê da Cultura de Paz parceria UNESCO – Palas Athena




 
96º Fórum do Comitê da Cultura de Paz
parceria UNESCO – Palas Athena
Cuidar da Vida 
Vocações que inspiram e transformam


com Ute Craemer, Clara Charf e Nina Rosa
A experiência é a matéria prima neste encontro público de três pioneiras que, há décadas, influenciam milhares de pessoas, comunidades e instituições. Cada uma delas cultivou uma trajetória que oferece fundamentação teórica multidisciplinar e prática inclusiva voltada para todos, isto é, que não requer estruturas físicas ou legais para viabilizar o engajamento, nem certificações formais para contribuir com o talento e a singularidade que caracteriza a cada um.

Suas ações revelam a dignidade das causas que promovem, sem deixar de assinalar e questionar o individualismo, a indiferença, a acomodação e a resignação, que perpetuam modelos de ser e estar no mundo geradores de sofrimento, exclusão e injustiças. Como demonstram as suas obras, a indignação, para ter capacidade mobilizadora, tem de avançar propositivamente e sugerir vias de reparação — esta dinâmica de amadurecimento social renova a autoconfiança pessoal e coletiva no exemplo vivo das palestrantes deste 96º Fórum Temático.


Ute Craemer – professora Waldorf, vem para o Brasil em 1965 com o propósito de servir como educadora voluntária em Londrina, Paraná. Anos mais tarde, já em São Paulo, assume uma vaga para lecionar na Escola Waldorf Rudolf Steiner e, paralelamente, começa a cuidar de crianças pedintes que se abrigavam na sua casa – nasce assim, em 1979, a Associação Comunitária Monte Azul ao lado da favela de mesmo nome, que lhe deu reconhecimento mundial. Em 2001 fundou junto a outras pessoas o capítulo brasileiro da Aliança pela Infância. É autora de vários livros, entre os quais: Favela Kinder; Favela Monte Azul; Crianças entre Luz e Sombras; Girassol – conto de Natal. www.monteazul.org.br e www.aliancapelainfancia.org.br

Clara Charf – desde 1946, quando teve seu registro de trabalho de comissária de bordo cassado, dedica-se a muitas lutas, tendo passado boa parte da vida na clandestinidade, outra parte como exilada, participando de protestos contra a bomba atômica, contra o envio de soldados brasileiros para a Guerra da Coréia, entre outros. Integra a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos e também atua no Conselho Nacional dos Direitos da Mulher, vinculado à Secretaria Especial de Políticas para Mulheres da Presidência da República. Em 2008 funda em São Paulo a Associação Mulheres pela Paz e, em março de 2012, ganha a Medalha Ruth Cardoso outorgada pelo Governo de São Paulo.Também cria o Espaço Cultural Carlos Marighella, para preservar a memória de seu companheiro de vida. www.mulherespaz.org.br

Nina Rosa Jacob – ativista pela defesa dos direitos dos animais desde 1994. Em 2000 fundou oInstituto Nina Rosa – projetos por amor à vida, uma organização independente que trabalha pela valorização da vida animal por meio da educação de valores. Defende a educação e a coragem de fazer o bem como principais ferramentas para a formação de uma sociedade mais justa e pacífica. Além do desenvolvimento de materiais educativos, entre os quais se destaca um vídeo chamado Fulaninho, o cão que ninguém queria, visto por mais de 400 mil crianças do ensino fundamental, o Instituto Nina Rosa ministra cursos de capacitação em educação em valores para educadores. www.institutoninarosa.org.br

ENTRADA FRANCA



8 de maio de 2012 ▪ terça-feira ▪ 19 horas
Auditório do MASP ▪ Museu de Arte de São Paulo

Av. Paulista, 1578 - São Paulo/SP - Estação Trianon-Masp do metrô

Não é necessário fazer inscrição antecipada




Realização: Comitê da Cultura de Paz
       
    

terça-feira, 1 de maio de 2012

Jogos Cooperativos



Andando aqui e ali , achei algo interessante na net sobre a
DANÇA DAS CADEIRAS COOPERATIVAS
Categorias: jogo de cooperação. Trabalha com a união, participação, interdependência
Objetivos: valorizar cada pessoa e a reconhecer a importância de todos.
N° de participantes: sem limite de n°
Material: cadeiras em número maior que o de participantes.
Regras do jogo: Terminar o jogo com todos os participantes sentados nas cadeiras que sobrarem.
Desenrolar: Para que o novo venha, o velho precisa ser...TRANSFORMADO! Este é um jogo extraordinário porque nele sentimos o poder de re-criação, que existe quando buscamos, JUNTOS, realizar um objetivo comum. Esta é uma transformação da brincadeira tradicional da Dança das Cadeiras. No jogo convencional o objetivo é mutuamente exclusivo, ou seja, apenas um dos participantes pode sair vitorioso, enquanto há garantia de que todos os outros terminarão como perdedores. Esta é uma estrutura que estimula a eliminação e a competição.
Provavelmente, você já viu alguém ficar de fora neste tipo de jogo. Ela estava alegre, se divertindo? Você acha que ela se sentia importante e responsável pelo sucesso do jogo? E quando o jogo terminou: o que ela fazia?
Onde estava (seu pensamento, sentimento...)? É difícil as pessoas se sentirem realmente envolvidas neste tipo de atividade e é mais difícil ainda que elas gostem de alguém que acabou de expulsá-las da cadeira e do jogo, segundo Orlick, 1978. Há também, o lado do (único) vencedor. Eu não vi, ainda, alguém que ao ganhar, tenha se sentido, verdadeiramente, feliz. Se o jogo é feito em uma festa de aniversario, além da criança que ganhou, somente os pais dela (e alguns outros por “educação”) é que vibram junto com ela. Conforme cresce a faixa etária dos participantes, mais isolado fica o vencedor.
Então, eu pergunto: será verdadeira aquela vitória que não é compartilhada e desfrutada por todos? Promovendo pequenas, mas fundamentais mudanças na estrutura do jogo, podemos criar um tipo de desafio que motive cadapessoa e o grupo para realizar um objetivo comum.- Você consegue imaginar 80 pessoas sentadas em uma cadeira??!
Um dos principais eixos dos jogos Cooperativos é o vinculo entre:
PARTICIPAÇÃO DE TODOS ↔ OBJETIVOS COMUNS
Para a “Dança das Cadeiras Cooperativas” colocamos em círculo, um número de cadeiras menor que o número de participantes. Em seguida propomos um “Objetivo Comum”:
Terminar o jogo com todos os participantes sentados nas cadeiras que sobrarem!
Colocamos música e todos dançam. Quando a música para, TODOS devem sentar usando os recursos que
estão no jogo – cadeiras e pessoas. Podem sentar nas cadeiras, nos colos uns dos outros, ou de alguma outra maneira criada pelos participantes. Em seguida, todos levantam e tiramos algumas cadeiras, ninguém sai do jogo e continuamos a dança.

- Dá pra continuar?
- Dááá!!
- Está confortável para todos?
Aquele que está por baixo, já com umas 10 (dez) pessoas no colo, responde com um ar de satisfação:
- Tááá! Mas, vamos logo!!!
Neste processo, os participantes vão percebendo que podem se liberar dos velhos desnecessários e
bloqueadores “padrões competitivos”:
- Ficar “colados” às cadeiras. (Visão de escassez)
- Ir todos na mesma direção. (Não assumir riscos)
- Ficar ligado na parada da música. (Preocupação/tensão)
- Dançar “travado”. (Bloqueio da espontaneidade)
- Ter pressa para sentar. (Medo de perder)
E, na medida que se despreendem dos antigos hábitos, passam a resgatar e fortalecer a expressão de “potencial
cooperativo” para jogar e viver:
- Ver as cadeiras como ponto de encontro. (visão de abundância)
- Movimentam-se em todas direções. (Flexibilidade, auto-mútua-confiança)
- Curtir a música. (Viver plenamente cada momento)
- Dançar livremente. (Ser a gente mesmo é Lindo!)
















Turma VI Unipaz-SP

Ivone Goncalves

Cerimonia da Chama da Paz no Word Peace Forun e Unipaz Argentina‏


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Olá Povo da Paz,
Desejo que todos estejam bem.
No próximo domingo, dia seis de maio, às 17 horas, a Chama da Paz do III Festival Mundial da Paz será acesa na sede da Unipaz Buenos Aires e em Schengen, no Grão-ducado de Luxemburgo, durante o World Peace Forun. Convidamos todas as unidades da Rede Unipaz a acenderem a Chama em seus locais e seus corações conectando-se com o pensamento:  "Que a Chama da Paz aqueça e habite o coração de toda a Humanidade".
Confiantes no encontro maior e nas possibilidades de construção Co-operativa renovamos a nossa gratidão.
Que a Chama da Paz aqueça e habite o coração de toda a humanidade!
Nelma Sá