terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O MILAGRE DO OVO QUEBRADO





O MILAGRE DO OVO QUEBRADO
                                  
            A pergunta de Taunay Daniel “Como dizer o indizível?” é mais do que apropriada neste meu intento, já que as vivências pelas quais tive o privilégio de passar nestes meses de abril e maio me levam a uma conclusão inquietante: “O milagre do ovo quebrado”.
            É bem interessante pensar de forma linear no que diz respeito à ordem de como estes três primeiros seminários aconteceram em minha vida: “A Arte de Viver em Paz”,  “Ciência e Espiritualidade”  e “Danças Circulares Sagradas”. Como não havia feito contato com a Unipaz em março, não assisti à primeira, por isso para tentar ter uma parca idéia desta vivência, li avidamente o livro “A Arte de Viver em Paz”, de Pierre Weil. Este meu primeiro contato através de um livro com o universo da Unipaz foi emocionante, uma descoberta de uma estrutura real, quer dizer, dentro daquilo que se é normalmente considerado “real” pela física clássica: uma casa onde pessoas se encontram para discutir, aprender, compartilhar conhecimentos acerca de perspectivas de um mundo que queremos. Uma casa onde finalmente posso estudar algo que escolhi e tanto sonhei, mesmo não tendo consciência plena deste desejo. Posso dizer que o livro também  foi uma destas “materializações” proporcionadas pela Unipaz. Informações nele contidas, tais como “A Declaração de Veneza”, a “Carta da Transdisciplinaridade”, a “Declaração das Responsabilidades Humanas para a Paz e o Desenvolvimento Sustentável”, “Os Quatro Pilares da Educação”, a “Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de Paz” e o “Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência” foram materializações magníficas deste mundo que começa a emergir de um plano não-físico em minha mente para este plano. É como se fosse uma ânsia em meu âmago  finalmente saindo e indo à busca daquilo que necessita e deseja e conseguindo ter os primeiros indícios desta busca.
            Quando estive presente no seminário de Taunay Daniel, foi como se germes de idéias, pensamentos que já existiam em mim fossem de encontro ao que ele falava, chocando assim insight com conhecimento, música, estórias extraordinárias, receitas de sopas, criando assim possibilidades fora de mim, potenciais de transformação exterior a mim, mas com grandes probabilidades de eu conseguir incorporá-las. A forma como ele desconstrói toda a lógica aristotélica sobre a qual estamos todos imersos desde que  nascemos é fundamental para que nos libertemos destas correntes invisíveis e para preparar-nos para alçar vôos inimagináveis através da física quântica. Aqui está uma grande ironia da vida, pois a física clássica que já nos forneceu tantas respostas, proporcionando respostas para tantas inquietações, mas que ao mesmo tempo conseguiu nos aprisionar neste contexto determinista no qual nos encontramos, se transforma e nos liberta para um universo com mais mistérios que podíamos imaginar, até nos reencontrarmos com aquilo que nos é mais caro: o Sagrado.
            Confesso que este Sagrado até há pouco tempo estava muito bem escondido dentro de mim, que acreditava somente naquilo que pudesse pegar em minhas mãos e transformar. A esfera do “indizível” estava bem fora de meu panorama, de meu universo e para tanto cerquei-me de todas as garantias de que isto não fosse questionado, estando em ambientes, com pessoas, contextos que me remetiam somente a esta crença. E as poucas chances disto ser questionado, eram totalmente esmagadas por minha lógica inabalável, apesar de todas as experiências que já tinha tido ao longo de minha vida me chamarem para o encontro deste indizível.  E aqui me encontro neste momento, num momento de religação com o meu Sagrado, no momento do “milagre do ovo quebrado”...
            Neste terceiro seminário sobre Danças Circulares, enfim, esta tríade se completou: o indizível se realizou de forma silenciosa, elegante, introspectiva e inquestionável, banhada a algumas lágrimas incontroláveis em meio às danças realizadas pela Renata.  Meu corpo absorveu algo que até agora estou digerindo, sem passar de forma alguma pelo meu racional, pelo meu filtro lógico, e indo desembocar diretamente em meu coração, completando-me, integralizando-me e trazendo mais lágrimas neste momento que escrevo.
            Agora sei  como a Beleza me reconecta com o Todo, sentindo-me completamente imersa num ambiente onde tudo me converge para o inevitável: que sou parte do Todo e ao mesmo tempo o Todo sou eu. É uma mágica maravilhosa, onde a geometria, música, ritmo, o indivíduo, o grupo, convergem para uma respiração, um pulsar, uma forma perfeita respira, um momento único e belo desabrocha no Universo. Posso dizer que pude vivenciar a Perfeição neste momento de reconexão profunda comigo mesma, com o grupo, com meus antepassados e com o Universo. E um profundo sentimento de gratidão me inundou por eu estar naquele momento, naquele lugar com todas aquelas pessoas e perante tamanha Beleza.
            O “milagre do ovo quebrado”? Bem, aqui está um fato que foi a peça final desta tríade: neste último seminário a Cris fez uma breve apresentação sobre a arte de confeccionar os ovos na Lituânia. Ao final desta apresentação ela realizou um sorteio de onze ovinhos, lindamente confeccionados, e eu, após uma torcida desesperada de conseguir um deles, fui agraciada. Trouxe o ovo na viagem de volta a Campinas como se fosse um prêmio dos deuses, como um símbolo de um seminário maravilhoso que me encantou. Pois bem, chegando em casa, minha querida companheira Maria me recebeu de braços abertos, com muitas saudades e carinho e com um jantar maravilhoso à minha espera. Eu me encontrava num “estado de graça”, ainda sob efeito das Danças Circulares. Peguei o ovinho, mostrei-o a ela e coloquei-o em um pequeno altar que tenho em nosso quarto. Ela, ao arrumar a cama, acidentalmente, quebrou-o e veio até mim comunicar o fato... É claro que fiquei dilacerada, como se tivesse perdido o grande símbolo daquilo que me encantara havia poucas horas e reagi furiosamente, como um animal enraivecido. Fui dormir com raiva no coração. Sonhei. Vi um animal enfurecido atacar e matar algumas pessoas e quando percebi que ele se virara contra mim para fazer o mesmo, peguei uma lança, sem medo, raiva ou fúria, e matei-o. Ao matá-lo, despertei, com um sentimento de profunda paz e vários rostos de pessoas que eu havia “matado” dentro de mim vieram à tona e lembrei-me delas... e também lembrei-me de pessoas novas em minha vida, de relações que estou estabelecendo e que me são caras e entendi que o que realmente importa é o está sendo criado, e não o que as representa. Adormeci novamente e acordei com um profundo sentimento de gratidão por minha companheira e por toda a situação.

Trabalho transdisciplinar 
Mary Fujimori

Sufismo Universal





Origem do Sufismo
O nome Sufismo foi relacionado à palavra grega “Sophia” que significa sabedoria e à palavra árabe “saf” que tem duplo significado: significa pureza, e se refere tambémàs vestes puras, de lã, usadas por alguns mestres sufis.
Juntas elas indicam sabedoria pura, aquela que surge da consciência pura, purificada de todos os problemas e das impressões da vida externa.
A sabedoria do coração e não do intelecto!
O sufismo é considerado doutrina universal porque como foi se perpetuando ao longo dos tempos, sob influências de diversas outras correntes. Tanto os europeus quanto os islâmicos concordam que a mais antiga fonte destas sabedorias tem origem nos mistérios egípcios já que o Egito foi considerado o coração esotérico da humanidade cujas escrituras foram perpetuadas por Hermes Trimegistos – nome para o deus grego Thoth.
Influenciam ainda a construção da doutrina sufi filósofos e místicos pitagóricos e neoplatônicos; as escrituras do Velho Testamento ou do Alcorão, quando Abraão retornou do Egito depois de sua iniciação nos mistérios da vida e foi a Meca onde foi posta a pedra por sua alma cantante – hoje maior mesquita do mundo – para onde os muçulmanos fazem suas peregrinações. É preciso citar também a tradição de Zoroastro, o Judaísmo, principalmente com a presença de Moisés que recebeu em um estado de iluminação os 10 Mandamentos da Lei de Deus e o cristianismo, com a personalidade de Jesus que aceitou o seu martírio como destino divino. 
Da sabedoria védica, e dos ensinamentos bramanistas, surgiu o Budismo(incluindo tradições relacionadas aos ensinamentos taoistas e confucionistas) e culminou com ohinduísmo e todas suas ramificações.
No século XIII o Sufismo se propagou da Pérsia e Oriente Médio para a Índia. Portanto, não é uma doutrina islâmica, apesar de assim ser chamada e identificada.
Desta maneira, o Sufismo ilumina a unidade profunda de todas as grandes religiões e constrói uma ponte unificadora entre a ciência, filosofia, misticismo e religião.  Mostra-nos o caminho para a profundidade unificadora e curadora de nosso próprio ser, a alma, que nos conecta com a vida divina.
A ênfase é na humanidade; equilíbrio entre cabeça e coração; entre força e sabedoria, entre atividade e repouso; o ideal é amor, harmonia e beleza na vida.
O objetivo presente do movimento Sufi é conseguir um melhor entendimento entre indivíduos, nações e raças e ajudar aqueles que estão buscando a verdade. Seu tema central é alcançar a consciência da divindade humana.
O Sufismo é o caminho para podermos caminhar nos desdobramentos da alma, que permite levar um ser mortal à imortalidade.
A mensagem, portanto, não está nas palavras mas na luz e na vida divina que curam as almas, levando a elas a calma e a paz de Deus.


A Filosofia do Sufismo
Vibração
Todas as coisas existentes que vemos, ouvimos e percebemos vibram. Nossa existência está de acordo com a lei das vibrações, não apenas a existência do nosso corpo físico, mas, também de nossos pensamentos e sentimentos.
Som, luz são vibrações assim como nossos pensamentos e emoções, tão invisíveis quanto essas ondas que nenhum instrumento físico foi capaz de medi-los. Entretanto seus efeitos podem ser observados em psicologia e parapsicologia. Eles são variações que podem ser transmitidas de uma pessoa a outra, independente da distância. Prova disso é a telepatia, o fenômeno da sincronicidade cujas vibrações são sutis.
Espírito e Matéria
A vida compõem-se de 2 partes. Uma a que chamamos de substância e a outra de vácuo, que a ciência afirma consistir de átomos nos quais pequeníssimos elétrons circulam ao redor de um núcleo muito pequeno. Esses movimentos circulares acontecem no vazio, no vácuo que ocupa a parte da área interna do átomo. Esta relação entre as partículas virtuais e o vácuo é uma relação essencialmente dinâmica, fazendo com que o vácuo seja na realidade um vazio “vivo”, pulsando em ritmos sem fim de criação e destruição. A descoberta da qualidade dinâmica do vácuo é vista por muitos físicos como uma das mais importantes da física moderna.
Os resultados da física moderna passam a confirmar a sabedoria chinesa de que “O grande vazio é cheio de Ch’i – energia vital – ou seja, nada como o nada!.Este nada, na visão mística do sufismo, é tudo e todas as coisas. É aquilo que vai além da substância. É o nosso espírito, identificado como “inteligência pura”, pois ainda este espírito não é consciência de coisa alguma – percepção do maior segredo da vida!
De acordo com o sufismo, a matéria vem do espírito; a matéria é uma ação do espírito que se materializou e se tornou inteligível para a percepção sensorial e, então se tornou realidade para nossos sentidos, ocultando o espírito embaixo dela.
Em outras palavras, ..A substância criou-se no vácuo e desenvolveu-se nele; construiu a si mesma e vai novamente dissolver-se no vácuo.
O espírito torna-se matéria através do processo de vibração, pelo qual, o espírito torna-se audível, visível e finalmente tangível.
As vibrações tornam-se átomos e os átomos geram o que chamamos de vida; então acontece que seu agrupamento, pelo poder das afinidades da natureza, forma uma entidade viva e, na medida em que a respiração se manifesta através da forma o corpo torna-se consciente.
O espírito trabalhando no homem é a alma. A alma é como um raio de sol divino. Se por um lado estes raios parecem separados, por outro eles são um, como radiação do sol único.
O que chamamos simbolicamente de raios solares, o sufismo interpreta como sendo uma radiação celeste, surgida de uma fonte celestial, provida da energia divina, de Deus, ou seja, a essência do Ser Único, que não tem forma. Como o nada, como o Absoluto. E é deste caminho cíclico, criativo que explica e reconhece a eternidade de todos os seres.

A Jornada da Alma
O anjo origina-se da alma que está purificada, que não tem conhecimento do mundo falso, repleto de ilusões, que vivem e não conhecem a morte cujas vidas são feitas de felicidade.
Para o sufi, os anjos são seres de luz (nur). São vibrações e estão mais próximas de Deus. As esferas angélicas estão livres das paixões e emoções. Conhecem apenas a felicidade que éa verdadeira natureza da alma. Sua natureza é amar e estar pronto a acreditar. A harpa e sua música são os símbolos do fato dos anjos serem vibrações vivas. Estas almas que se alimentam da luz divina, criam ao redor do espírito divino uma aura que é chamada de arsh ou, o mais alto céu.
Aqueles anjos que estão destinados a desempenhar determinadas obrigações podem ser mensageiros e identificados como anjos da guarda da raça humana.
As almas que têm o poder de prosseguir em sua jornada para o plano terrestre chegam à esfera do mundo  jinn ou genii, que é a esfera da mente, que juntas, formam novamente o espírito.
Estágio em que se encontra a deidade da geração e do nascimento de um ser humano. É quando um casal que se une abre o caminho para essa nova alma entrar na existência física – quando acontece a reencarnação. Este momento é carregado de ancestralidade.
Este corpo não é ofertado à alma apenas pelos pais mas pelos ancestrais, pela nação e pela raça em que a alma nasceu e por todas a espécie humana. É resultado de alguma coisa que o mundo inteiro produziu através de eras: um barro que foi amassado milhares de vezes, que apareceu primeiro no reino mineral, evoluiu para o vegetal, e depois chegou ao reino animal e depois ofertado à nova alma humana que chega.
Este processo pode ser entendido como 2 linhas evolutivas da criação humana: A vertical é a alma, o espírito viajando da luz da esfera angélica para a densidade da terra: uma involução das vibrações mais sutis do espírito até a vibração mais densa da matéria.
A linha horizontal é a evolução física a partir do mineral, chegando ao homem onde as duas linhas se encontram. É o ápice do processo de manifestação.
Ao observar este processo podemos dizer que não apenas o homem, mas toda a manifestação foi criada à imagem de Deus.
O corpo, que a alma assim recebeu, foi construído como um instrumento perfeito para experienciar a vida plenamente. Esse é o propósito dos 5 sentidos: os olhos, que são como um espelho frente a tudo que é visível, que reflete tudo que vê.Os ouvidos, são o espaço para ressoar cada som que os alcança. O tato e o paladar, são mais densos e refletem os diferentes sabores e sensações.
Além dos sentidos externos há também os centros internos de percepção que são as faculdades intuitivas, uma adaptação que permitea percepção dos pensamentos e sentimentos do outro.
Os dois mais importantes centros internos são o coração e a cabeça. Eles são de matéria sutil e só podem ser alimentados de energia mais sutil que absorvemos através da respiração e da vibração de sons e palavras, o que faz com que estes desempenhem um papel importante no treinamento sufi.
Cada alma é criada para um certo propósito e a luz desse propósito é acesa nessa alma.
Se buscarmos este propósito, estaremos caminhando em direção da maior parte dos propósitos terrestres e nos conduzindo à realização interior.
O caminho da realização, que é uma evolução acontece através de 5 aspectos: nosso desejo de viver, nosso desejo de saber, nosso desejo de poder, nosso desejo de felicidade e nosso desejo de paz.
Para alcançar estes objetivos é necessário desenvolver:
01 – Concentração, aprendendo a manter nossa atenção, nossos pensamentos e sentimentos dirigidos a um propósito.
02 – Confiança que o propósito será alcançado apesar de todas as dificuldades.
03 – Razão que deve ser usada para encontrar as formas de resolver essas dificuldades.
04 – Paciência – aprender a esperar o tempo correto para dar um determinado passo a frente.
05 – Autodisciplina, não ceder facilmente à raiva e emoção, não nos permitir sermos tentados por desvios. A autodisciplina é necessária também para mantermos o máximo de silêncio sobre os nossos próprios planos.
Estes cinco desejos fundamentais podem nos conduzir a uma realização interior. Encontrando a vida física limitada no tempo, podemos descobrir a vida eterna da alma.
Além do conhecimento terrestre podemos descobrir o conhecimento do ser divino. Podemos entrar em contato com o poder onipotente de Deus e encontrar a verdadeira felicidade da alma, ou divina inteligência.
A Vida Depois da Morte – O Retorno da Alma a Deus
Por uma razão ou outra, seja por descordem ou desgaste, o corpo, qua mantém a alma que nele opera, perde o poder de manter-se uno. Ele cede e a alma parte naturalmente, deixando o corpo material da mesma forma que uma pessoa joga fora uma vestimenta da qual ela não precisa mais.
A vida então continua em outros planos – primeiro no mundo jinn.
A morte é uma ilusão, causada pelo apego humano, sua identificação com esse corpo que na realidade é apenas uma capa colocada sobre a mente e a alma. A morte é apenas uma transição para a outra vida.
A alma da pessoa que morre convencida de que não haverá nada depois da morte, ficará paralisada por algum tempo, num estado de inércia causada por essa idéia. Esse estado se chama purgatório. Mas, depois disso virá um novo impulso de vida que possibilita à alma começar a experenciar a vida na esfera dos jinn. Aqui ela encontra uma grande liberdade e menos limitações do que na vida que teve na terra.
Diante da alma está um mundo não estranho a ela, que ela criou durante sua estada na terra através da mente. E, aquilo que está na mente e poderia se chamar de imaginação, agora, na esfera jinn é uma realidade. O Conteúdo da mente e todas a experiências registradas na memória determinam a vida da alma no plano dos jinn. Esse é o verdadeiro significado de céu e inferno.
Se nossa vida foi feliz, levamos a felicidade conosco para este novo plano. Se fomos infelizes e causamos a infelicidade a outras pessoas, levamos este veneno conosco. Mas, ela não está presa às limitações da vida na terra e finalmente eleva-se ao padrão correspondente a seu ideal com mais liberdade e menos limitações.
Neste estágio, o corpo espiritual pode ainda ter uma forma ou contorno como se fosse uma nuvem amorfa ou globular de configuração arredondada e genérica.
A alma vive então um determinado tempo na esfera dos jinn. Libertando-se de todas as impressões de enfermidade, de tristeza e de miséria que a alma experimentou enquanto estava na terra e levou para o mundo espiritual, ela e cura. Purifica-se de toda a doença e impressões de doença e se renova neste mundo espiritual de acordo com seu grau de evolução.
No final, a alma irá purificar a mente e depois irá se desvincular dela a fim de reunir-se com o Ser Divino. Na jornada, em direção ao seu destino, a alma deixa a esfera dos jinn e avança para o céu dos anjos.
Ela deixa para trás seus pensamentos (mente) e leva os sentimentos que acumulou (coração). Sua jornada ocorre como vibrações, como um som, um tom – sura, em Sânscrito. Nos céus angélicos, ela torna-se um ser luminoso, um corpo de radiância e luz que é vida, é audível, visível e inteligível.
A Alma toma a forma de um corpo angélico que vê vida divina, respira ar divino, vive da esfera da liberdade, desfrutando a presença de Deus. Nos céus angélicos encontram-se as almas que partem da origem e as que retornam a ela – onde o ciclo se renova.
Nossa Relação com Deus
O ideal sufi é fazer de Deus uma realidade, de modo que Ele não seja mais imaginário, que este relacionamento que o homem tem com Deus possa parecer mais real do que qualquer outra relação no mundo.
No entanto somos obcecados com nossos sentidos exteriores e temos a necessidade de dar uma forma a Deus e, ao desenvolvermos o conhecimento científico do universo e descobrimos a natureza do sol, da terra e dos outros planetas, a imagem de Deus foi destruída. O homem, para desenvolver um relacionamento com Deus, precisa criar esta imagem divina.  
Começamos a nos dar conta que Deus é invisível, inaudível, para nossos sentidos externos, embora sintamos um impulso interior de procurar por ele.
Todas as coisas existentes têm seu oposto, exceto Deus; É por essa razão que Deus não pode vir a ser compreensível.
O Saum, a primeira prece da Adoração Universal do Movimento Sufi começa assim: Louvado Sejais Vós Deus Supremo, onipotente, onipresente, que tudo permeia o ser único.
O poder do homem é limitado, de Deus onipotente;
O homem só pode estar em um só lugar. Deus é onipresente.

Ainda assim necessitamos de uma imagem, dos diversos aspectos de Deus para então conseguirmos desenvolver nossa relação do Ele. Por isso, o sufismo respeita o Ideal Divino que cada um cultiva dentro de si. Ele pode não ser a realidade de Deus, mas sim produto da imaginação humana e, portanto diferente para cada pessoa – o que faz com que as religiões e crenças tenham diferenças entre si.

Para o sufismo a primeira e principal tarefa na vida interior é estabelecer um relacionamento com Deus, considerando-o como o Criador, o que sustenta o que perdoa e nos tornar conscientes desta relação.

O trabalho da vida interior é fazer de Deus uma realidade, de modo que ele não seja imaginário.

No Sufismo a orientação divina pode nos vir de várias formas. Podemos percebê-la de maneira sutil em nosso coração, em nossa intuição. E, para captar e ouvir a voz de Deus é preciso silenciar a nossa mente.
A orientação de Deus também pode vir a nós de fora, em um sinal da natureza, em algum acontecimento com um significado simbólico, em um sonho. Ainda podemos receber isso ouvindo um amigo e até a um inimigo.

O Sufismo também reconhece que todas as diversas religiões levam o homem em direção ao Ser único. De tempos em tempos um mensageiro divino aparece quando a humanidade se desvia do caminho quando o Ideal Divino não é cultivado, mas permaneceenterrado sob dogmas rígidos que não inspiram mais a humanidade. Estes mensageiros aparecem como seres humanos e explicam a verdade eterna no estilo mais inspirador para despertar nossa consciência para o divino ser.

A idéia do ideal Divino nos capacita a entender a unidade fundamental dos ideais religiosos e pode ter aspectos um tanto diferentes, umsabor diferente, para então falar a indivíduos diferentes, e elevá-los de seus próprios modos de pensar até a esfera divina e isso irá também mostrar diferenças em culturas diversas durante diferentes períodos históricos.
Mesmo com todas as discrepâncias externas, todas as diversas religiões levam o homem em direção ao Ser Único.

Para propagar e ilustrar este conceito místico da unidade essencial de todas as religiões o Sufismo estabeleceu a Adoração Universal como atividade deste movimento.  Isto é simbolizado acendendo-se velas para cada uma das várias religiões ( Hindu, Budista, Zoroastro, Hebraica, Cristã, Islã) a partir da chama única que representa a luz de Deus. A religião do mundo vindouro vai além das cerimônias, dogmas ou até Ideais Divinos. Seria algo que viva na alma, na mente e no coração dos homens.

Religião do Mundo Vindouro – A Religião do Coração.
A partir de sua linha de pensamento, pode-se dizer que o ideal Divino fosse Universal, estivesse viva e presente no dia a dia. Não importa em que tipo de lugar a pessoa vá rezar, pois todo o instante da vida tornou-se religião.  Viver este ideal é deixar que o amor se manifeste através da bondade, amizade, simpatia, tolerância, perdão.  Qualquer que seja a forma em que esta água viva brote do coração, ela o reafirma como uma fonte divina.
E, a partir do momento em que esta fonte seja encontrada e flua, então tudo o que um homem faça em atos, palavras ou em sentimentos torna-se religião.



Unidade com Deus

No relacionamento religioso homem e Deus são separados.
O místico, no entanto aspira a unidade com Deus, esquece-se do seu ser limitado, com o objetivo de imergir na consciência de Deus.
O falso eu é transcendido. O verdadeiro eu é revelado.

Neste estágio, o Sufi ouve através dos ouvidos de Deus, vê pelos olhos de Deus, trabalha com as mãos de Deus, caminha com os pés de Deus e o seu sentimento é o sentimento de Deus.

O que ocorre na experiência mística pode ser explicado em termos abstratos.

“ A Alma tem 2 lados diferentes e 2 experiências diferentes.
De um lado há a experiência com a mente e com o corpo e, do outro, há a experiência do espírito. No primeiro caso trata-se da experiência externa e, no segundo, da experiência interna.

A natureza da Alma é como o vidro, transparente, e quando um lado do vidro é coberto ele se torna um espelho. Assim a alma torna-se um espelho que reflete as experiências externas, não necessariamente de conhecimento interno.

Esta é a razão pela qual, por mais que uma pessoa tenha sido abençoada com conhecimento externo, ela não é necessariamente dotada de conhecimento interno. Com o objetivo de alcançar o conhecimento interno, o Sufi cobre o outro lado da alma, de maneira que sua parte espelhada possa refletir o espírito ao invés do mundo externo. Tão logo possa realizar isso, ele recebe inspirações e revelações.

O indivíduo deve tornar-se como uma taça vazia, para que possa então ser ´reenchido com luz divina e inspiração. Tal experiência mística não pode ser descrita em palavras; está além de pensamentos e sentimentos. É a própria experiência da alma. A experiência da consciênciapura. É totalmente plena, é a essência de toda sabedoria.

O ideal Sufi é fazer com que esta parte espelhada possa refletir o espírito ao invés do mundo externo. Tão logo consiga realizar isso, ele recebe inspirações e revelações. Esta é a experiência da consciência pura, a essência de toda sabedoria.Há um sentimento de perene satisfação em se conhecer algo que nunca se consegue colocar em palavras.
Os místicos chamam de auto-realização;
Os de mente religiosa como a consciência de Deus;
As mentes filosóficas como consciência cósmica.










Os caminhos para alcançar a unidade com Deus

É comum os místicos hindus e budistas no Oriente se isolarem da vida do mundo, voltando-se inteiramente para seu interior.
O caminho que o mestre Sufi Inayat Khanrecomenda para o tempo presente é um caminho humano.
O Sufi busca o equilíbrio entre vida exterior e interior. A vida no mundo é considerada uma oportunidade positiva para adquirir a experiência que a alma deseja e também um desafio para cumprir o plano de nossa vida, descobrir nossos deveres e desenvolver simpatia pelo nosso próximo.
Ampliar nossa consciência desta maneira também abre caminho para nossa vida interior.
Ajuda a superar nossas limitações pessoais com as quais tendemos a nos identificar de modo a bloquear nosso progresso interno. Por outro lado, a vida interior é uma fonte de inspiração para nossa vida externa. Equilibrar vida interna e externa nos leva à plenitude da vida.

Aspectos do Sufismo:

01 - Treinamento Espiritual = aprender a tornar-se consciente da vida interior; É o preparo para a Purificação mental, quando abrimos a porta para a sabedoria interior permitindo também a expansão da consciência.

02 – Purificação mental, em relação à nossa atitude na vida exterior.

Treinamento Espiritual
O treinamento espiritual visa despertar a consciência da existência da alma, nosso ser mais profundo – o que é difícil já que nossa atenção está sempre voltada aos fatos da vida externa -repleta de problemas, desejos e propósitos que nos mantém ocupados.
Para começar a nos descobrir é preciso fazer com que mente e corpo fiquem absolutamente quietos. E, para isso, utiliza-se a técnica da concentração e contemplação.

Concentração
“ Concentração externa – quanto mais  nos concentramos em algum trabalho, mais eficientes e criativos nos tornamos.
“ A Concentração consciente, para silenciar a mente é mais difícil e poder ser exercida focalizando um objeto, uma figura ou símbolo por certo tempo.

Contemplação
“A contemplação é o estágio seguinte onde focalizamos nossa mente em um pensamento, uma idéia. Esta prática é mais sutile abstrata. Vai mais a fundo e no sufismo o objetivo de tal contemplação está relacionado a Deus, a origem e o centro de toda luz e vida interna, com a qual devemos nos reconectar. Ao contemplarmos certas qualidades e aspectos divinos não estamos somente treinando nossa mente, estamos também aprofundando nosso relacionamento com Deus. Assim nosso corpo e mente são apenas instrumentos para que o espírito divino torne-se consciente de si mesmo. Nosso corpo é um templo de Deus.




Práticas contemplativas:
- Repetição contínua de palavras sagradas que expressam a idéia de qualidade divina como palavras sagradas tiradas da língua árabe, mantras indianos tomados do sânscrito. Nos 2 casos são línguas mais antigas que, através de sons originais expressam seus significados, portanto podem nos impressionar mais profundamente. Seus sons e suas vibrações tocam imediatamente nosso coração.
As palavras sagradas do sufismo vêm sendo usadas há séculos e por isso põem de forma subconsciente as pessoas em contato com o magnetismo vivo daquela palavra e som na consciência coletiva da humanidade.

Práticas de Respiração
- Respirar para um sufi é a ponte entre ele e Deus; é uma corda pendurada no céu em direção à terra. O Sufi ascende com o auxílio desta corda. A respiração pode ser usada também como um instrumento que ajuda a manter a mente focalizada na concentração e contemplação.

No silêncio, sem pensamentos ou sentimentos, podemos experimentar a consciência pura.
O espírito divino pode nos tocar.

- Meditação – é mergulhar profundamente em si mesmo e ascender às mais altas esferas, expandindo-se além do universo. É nesta experiência que se atinge a bem aventurança da meditação.

- Compreensão – É quando ocorre a expansão da consciência; o desabrochar da alma; é o mergulho profundo em si mesmo e comunicar-se com cada átomo de vida existente, no mundo inteiro. É compreender o “Eu” real no qual está a percepção do real propósito da vida.

Purificação Mental

Apurificação mental abre caminho para que cheguemos à unidade de Deus.
Purificação mental significa que impressões terrenas como bom e mal, certo e errado, ganho e perda, prazer e dor, bipolaridades que bloqueiam a mente, devem ser expurgados pelo entendimento do oposto dessas coisas. Assim poderemos ver o inimigo no amigo e o amigo no inimigo. Quando reconhecemos veneno no néctar e néctar no veneno, chega o tempo em que morte e vida também se tornam uma. “Os opostos deixam de ser opostos perante o Um.”
A purificação do pensamento e do sentimento é o objetivo de nossa vida e o propósito de toda criação.

Movimento vertical: Este treinamento espiritual requer que consigamos abrir a porta para a sabedoria interior e elevar nossa consciência para acima da densidade da Terra. “Enquanto nossa mente estiver presa por idéias e pensamentos rígidos e limitados, e enquanto nosso coração estiver envenenado por sentimentos antagônicos a respeito dos outros, podemos apenas tentar nos livrar desses elos por pouco tempo, porque a mente impura logo atrairá novamente a atenção da alma e a alma estará aprisionada na prisão infeliz da mente.”
Movimento horizontal: Para possibilitar a expansão da consciência, devemos começar a reconhecer e aceitar a relatividade de nossos pensamentos e idéias.




A Lei das Vibrações – Transcendendo o bem e o mal

Nem sempre é possível determinar-se objetivamente o que é bom com relação a todos os homens e em circunstâncias diferentes.
Então como transcender o bem e o mal? Tudo fica claro quando se entende a lei das vibrações. Na superfície da existência todas as coisas e seres parecem estar separados uns dos outros, Mas, sob esta superfície, eles estão mais próximos uns dos outros e, no plano interior tornam-se um. Assim, qualquer perturbação à paz da parte mais ínfima da existência na superfície, afeta o todo internamente.
Qualquer pensamento, palavra ou ação que perturbe a paz  é errado, é mal e é pecado; mas, se resulta em paz então é certo, bom e virtuoso.

As Ordens Sufistas
Ao longo da história do surgimento do sufismo, e inspirando muitas Sociedades Secretas, durante milênios, os sufistas foram indiferentes à instituição de Confrarias, templos ou qualquer outra referência de identidade social, religiosa, civil. Eram simplesmente sábios, místicos envoltos na aura mística dos personagens das lendas árabes. Respeitados por uma sabedoria publicamente reconhecida.
Alguns, vivendo o dia-a-dia da sociedade, emprenhados em profissões das mais variadas, porém sem jamais deixarem de ser buscadores da Verdade, do conhecimento de si-mesmos, do mundo, do Cosmos, de Deus. Outros, completamente desapegados das vertigens mundanas, optam pela solidão, reclusão, afastamento das confusões dos tempos.
A organização dos Sufistas em  Ordens ou Târiqas foi uma necessidade e uma concessão aos avanços da civilização. As primeiras Târiqas conhecidas surgiram entre os séculos XII e XIII [anos 1200 e 1300]. entre elas, destacam-se a Shadhiliya, de origem marroquina, especialmente dedicada à meditação. Mevlevi, que desenvolveu o ritual da dança girante.  A Isawiya, também do Marrocos, tem fama de dotar seus adeptos de total insensibilidade ao fogo e às brancas.

Târiqas ─ Na prática o Sufismo abriga diferentes Irmandades ou Ordens, chamadas Târiqas. São inúmeras essas Tariqas, consta que são 97 ordens ─ e estão espalhadas em diferentes países do norte e do leste da África, como Somália, Etiópia, Mauritânia e, ainda, na Indonésia e Malásia, Afeganistão, Paquistão, Bangladesh, Índia, Curdistão, Rússia, Turquemenistão e nos Bálcãs. São algumas destas ordens mais destacadas:
Ordem Chishti ─ [do mestre Khaja Mu´in al-Din Chisti, afegão radicado na Índia]|

Ordem Mevlevi ─ atua na Turquia e Bálcãs [região sudeste da Europa que inclui Albânia, Bósnia-Herzegovina, Kosovo, Bulgária, Grécia, República da Macedônia, Montenegro, Sérvia]. Em seus exercícios de dhikr [meditação] utilizam intensamente a música e a dança. São os conhecidos Dervixes Rodopiantes.

Ordem Rifa'i [Rifaiyyah] ─ presente no Egito, na Síria, em Kosovo e Albânia mas, também, em países do Ocidente: EUA, Austrália, Venezuela, Itália além de Marrocos, África do Sul, Algéria, Paquistão.

Ordem Naqshbandi  ─ muito atuante nos EUA, Europa ocidental, Ásia Central, Índia e Sudoeste Asiático.
 

Doutrina e Práticas
É muito possível que o denso mistério da origem dos Sufis seja o resultado dessa tradição ser, de fato, antiga demais para que um ponto de partida possa ser rastreado. A sabedoria desses Iniciados é um patrimônio de milênios; um acervo de saberes de culturas que floresceram em um tempo muito remoto; tão remoto que os nomes e fontes originais se perderam porém, a essência do Conhecimento, cuidadosamente preservada por discípulos zelosos, resistiu e resiste ainda instruindo a Humanidade até hoje. Tanto é assim que os Sufis incorporam ensinamentos clássicos de Ioga, teologia de Zoroastro e ciência hermética entre outras fontes de aperfeiçoamento do homem integral.


Danças da Paz Universal
As Danças da Paz Universal foram criadas pelo mestre Sufi Samuel Lewis, fundador da Ordem Sufi Islamica Ruhaniat Society. Samuel Lewis estudou profundamente as tradições místicas do Hinduísmo, Judaísmo e Cristianismo. Lewis foi grandemente influenciado e inspirado pelo contato e aprendizado espiritual com duas pessoas - seus grandes mestres: Pir-o-Murshid Hazrat Inayat Khan - músico e místico Sufi, o primeiro a trazer a mensagem do Sufismo Universal para o Ocidente em 1910 - e Ruth St. Denis - uma das pioneiras da dança moderna na América e Europa.
As Danças da Paz Universal reconhecem e celebram o sagrado que se manifesta através das diferentes tradições religiosas da humanidade, como por exemplo: Hinduísmo, Budismo, Zoroastrismo, Sikhismo, Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, assim como as tradições Nativas Americanas, Nativo do Oriente Médio, Celta, Nativo Africano e Tradição da Grande Mãe.


Bibliografia:
Sufismo Universal
Dr. H. J. Witteveen
Editora Triom

Trabalho Transdiciplinar resumido por Cris Czarlinski.








domingo, 26 de fevereiro de 2012

UNIPAZ SP INFORMA -FHB E PÓS GRADUAÇÃO‏


 UNIPAZ São Paulo está com as inscrições abertas para uma nova Turma de Pós-graduação e FHB em Transdisciplinaridade em Saúde, Educação, Liderança e Cultura de Paz.
O programa do curso destina-se a promover o crescimento global do ser humano (físico, emocional, mental, espiritual, familiar, social e profissional), visando à educação para a inteireza do ser e o despertar da consciência para uma cultura de paz e harmonia. O eixo temático  está centrado nas ecologias pessoal, social e ambiental, propostas por Pierre Weil e são desenvolvidos através de seminários.
É um curso altamente transformador, que traz uma visão holística do ser humano, harmonizando pensamento, sensação, sentimento e intuição, e uma abordagem transdisciplinar do conhecimento que engloba as Artes, Ciências, Tradições e Filosofia.
É uma forma de vivenciar o conhecimento desencadeando assim um intenso processo interno de autoconhecimento, ampliando nossa visão de mundo.
Convidamos você a conhecer com maior profundidade a proposta do curso e juntar-se a nós.
Abraço fraterno,
Equipe UNIPAZ São Paulo


III FESTIVAL MUNDIAL DA PAZ,


Estamos às vésperas do III Festival Mundial da Paz que será 

de 06 à 09 de setembro de 2012 em São Paulo! Esta foi a 
caminhada da Chama da Paz que esteve em vigília em 

Florianópolis desde o I Festival Mundial da Paz em 2006 e 
percorreu vários lugares do mundo para abrir o II Festival em Goiânia em setembro de 2009. Vamos Juntos construir a Paz 

neste 2012!!!
Manifeste sua Paz

Para quem estiver na cidade de São Paulo, a UNIPAZ – Universidade Internacional da Paz – São Paulo Capital, contando com o opoio de outras entidades parceiras, preparou atividades muito especiais (todas gratuitas).
Vamos nos unir nestas manifestações da nossa PAZ em São Paulo, para que nossa cidade se conecte ao restante do planeta nessa vibração essencial ao bem viver.
Participe

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Frases de Pierre Weil



Do livro "A arte de viver em paz":

"Recuperar a unidade perdida significa reconquistar a paz." (p.27)

"Mais do que a ausência de conflito, a paz é um estado de consciência. Ela não pode ser procurada no mundo externo, mas principalmente no interior de cada homem, comunidade ou nação." (p.30)

"... a paz é ao mesmo tempo felicidade interior, harmonia social e relação equilibrada com o meio ambiente." (p.37)

"Na realidade não existe nenhuma fronteira em lugar nenhum; todas as fronteiras são criações da mente humana - logo não existem. E é em cima de fronteiras que não existem que se fazem as guerras!" (p.103)

Do livro "A arte de viver a vida":

"Comunicar o que descobri por mim mesmo, convidar os outros a fazer as mesmas descobertas e indicar como procurá-las é o mínimo que posso fazer, com a máxima alegria, de coração para coração." (p.11)

"É você que, com a sua própria transformação, contribuirá para a transformação dos outros." (p.214)

Do livro "A paz como caminho"

"No que se refere à Paz verdadeira, ela se encontra no nível transpessoal, fora de toda espécie de dualidade." (p.32)

Do livro "Rumo ao Infinito":

"... as evidências desta ligação do espaço infinito com o mundo finito do qual fizemos parte como seres humanos se encontram dentro de nós mesmos, no nosso espaço interior." (p.96)

" Está aí parte do segredo da paz interior que todo mundo procura, sem saber que está mais perto do que ponta do seu nariz..." (p.97)

"Na realidade o mundo finito está indissoluvelmente conectado, mergulhado, composto pelo Infinito. Podemos afirmar que a essência do infinito compõe o finito." (p.102)

"O finito emana do Infinito sob forma de matéria, vida e informação e, dentro da impermanência do mundo fenomênico próprio do finito, volta ao Infinito." (p.166)

"... voltar ao Infinito implica, necessariamente, em voltar a ser plenamente humano, isto é, verdadeiramente homem e mulher."(p.167)