A
Arte de Viver em
Plenitude Dalila Lubiana
Setembro/2011
Transdisciplinaridade Maria F. de Mello
Outubro/2011
Filosofando
sobre as muitas visões de mundo Dulce
Magalhães
Novembro/2011
A vida, ciclos e as transformações.
Em cada
seminário um encontro comigo mesmo, com minha paz em um novo estado de
consciência.
Embora
no tempo linear aponte que já estamos no 9° seminário, estou concluindo
interiormente o 5°Seminário e praticando também 6 °e 7°.
De certa forma, praticamos todos, pois as
mensagens nos chegam a todo instante no dia a dia.
Quando
participei do seminário do Dr. Eliezer Berenstein intitulado “O Feminino e a Cura”, fiquei
surpresa com a profundidade da questão apresentada, inclusive pelo fato dele ser
da área da saúde e as dificuldades que tem vivido por levantar esta bandeira.
Anteriormente,
tive contato com o tema, com amigos e pela internet, mas sentia o tema sendo
tratado como algo de Deusas ou de adoração. Uma espécie de feminino
contemporâneo.
Embora
sentisse que havia uma “situação” que tínhamos que olhar, e se possível
reverter em nós, não sabia muito bem como fazer, ou por onde começar.
Com
a colaboração do Dr Eliezer, pude ter clareza física do quadro.
Em
primeiro momento montei alguns slides e passei essa informação de forma reduzida
para meus alunos, adolescentes e adultos, senti um impacto talvez menor do que
minha expectativa. Mas, houve um repensar em nossa natureza feminina, e na
natureza de nossas relações conosco e com o mundo.
Depois
de trocar informações com os alunos, comecei a buscar em mim novas atitudes que
me levariam há mudanças internas.
Primeira
atitude que tomei foi cuidar da minha aparência externa, com delicadeza , tempo e amorosidade , assim ,
passei a me maquiar levemente todos os dias , escolher minhas roupas com muita
paciência e sempre tendo um cuidado “vaidoso” ou de privilegiar minha
feminilidade.
Passei
a usar alguns anéis ou colares, coisa que achava anteriormente sem importância.
Passei
a optar por saias, ou roupas mais femininas.
Percebi
algumas mudanças, principalmente nos olhares, e decidi ir mais profundamente à
busca do equilíbrio do meu feminino.
Foi
então, que optei por conhecer a massagem Tantrica que segundo o que li, me
ajudaria a desbloquear o chacra sexual e equilibrar as energias, assim como, a
possibilidade de liberar a kundaline.
Fui
há um lugar chamado “Templo da lua”, de um casal, que creio ser de origem indiana e recebi a tal
massagem, embora todo o tempo me predispusesse a receber o toque e tudo mais,
sentia repulsa pelo massagista , pois
minha energia não era compatível a dele , portanto, não passei do limite de
apenas abrir meu corpo e permitir o toque.
E
embora com esta repulsa ao massagista, houve um efeito posterior à massagem.
Senti-me
muito mais feminina, com leveza e sensualidade, uma sensualidade de auto-reconhecimento
e que perdurou por alguns dias.
Continuei
minha jornada em busca desse elo perdido.
Conversando
com uma amiga na internet, e sem me abrir muito, que na sincronicidade receitou-me
uns florais chamados “ Filhas de Gaia”, que tomei prazerosamente.
CAJÚ (Anacardium occidentale) - flores brancas e rosa
forte Integrando
o telúrico feminino com a mente e emoções. Ancoramento das forças instintivas
do feminino. Ajuda no resgate do útero como um órgão de percepção de si mesma,
e centro do poder pessoal da mulher.
HIBISCO ROSA ( Hibiscus rosa-sinensis) - flor rosa
Trazendo de volta o sentido do sagrado, a sacralidade da sexualidade
feminina. Integração da sexualidade e espiritualidade no coração. Traz a
aceitação da sensualidade como parte integrante da experiência do espírito na
matéria, e a pureza como força motriz do amor. Re-sincroniza a sexualidade
feminina e masculina com a Lei Maior.
DALIA
RUBRA Flor gigante, vermelho
forte, quase negro
A Dália Rubra mobiliza a receptividade feminina na vivência das
situações de enamoramento, no permitir-se ser cortejada, e na vivência sexual.
Favorece a receptividade para o amor sensual, para o galanteio. A habilidade de
amar em uma freqüência de receptividade feminina, necessária para favorecer à
expressão plena do masculino. Restaura a habilidade feminina de receber,
acolher e usufruir da iniciativa masculina na vivência do galanteio, paquera
e/ou sexualidade. Ajuda a restaurar o recato, a receptividade e a sensualidade
intrínsecos ao feminino, em mulheres excessivamente ativas, que inibem a
expressão da masculinidade de seus companheiros. Mobiliza o arquétipo da Dama
de Copas.
Os florais também
auxiliaram.
Umas semanas
depois e já me sentindo completamente diferente um amigo querido manda por
e-mail três livros.
- A CIRANDA DAS MULHERES
SÁBIAS
Ser jovem enquanto velha,
velha enquanto jovem
Autora: Clarissa Pinkola Estes
- MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS
Mitos e histórias do
arquétipo da mulher selvagem
Mesma autora do anterior
- A DANÇA
De : Oriah Mountain Dreamer
Todos os livros ligados
diretamente ao sagrado feminino, ainda não comecei a lê-los.
Um dia ao descer
do ônibus, que para um ponto o frente devido algumas reformas na avenida.
Decidi naquela noite, andar lentamente pelo
jardim da praia, coisas que há semanas não fazia, pois encurtava o caminho para
chegar logo em casa. Neste
dia, andei observando cada coisa, plantas e pessoas, ao mesmo tempo em que me
sentia.
Senti as plantas
vivas, com uma consciência que nunca houvera percebido, sentia gratidão, imensidão,
tudo fazendo parte de tudo integrado.
Um estado de graça.
Desde este dia,
verdadeiramente me sinto diferente , quando não estou em estado de gratidão,
relembro este dia, e retorno àquela impressão do todo integrado e tudo volta a
se equilibrar, dentro e fora de mim.
Sinto que este
elo foi definitivamente encontrado dentro de mim. Ao fazer um teste com a Dalila Lubiano, no
7°Seminário, meu teste mostrou uma diferença de
dois pontos, entre a energia feminina e masculina em mim o que comprovou
que já havia percebido. Agora estou na pratica de meditação
proposta do 7° seminário, e o caderno dos sonhos que finalmente comecei.
Também estou fazendo
aulas de pintura com outra amiga querida, onde estou conhecendo muitas técnicas
para posteriormente pintar minhas mandalas ou pintar o que sentir.
E assim, nesta grande cocha de retalhos, vou
me redescobrindo, recriando e reinventando.
Trabalho transdisciplinar Ivone Gonçalves
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