segunda-feira, 2 de abril de 2012

A vida, ciclos e as transformações.


A Arte de Viver em Plenitude   Dalila Lubiana
 Setembro/2011
Transdisciplinaridade  Maria F. de Mello
Outubro/2011
Filosofando sobre as muitas visões de mundo   Dulce Magalhães
Novembro/2011



A vida, ciclos e as transformações.


Em cada seminário um encontro comigo mesmo, com minha paz em um novo estado de consciência.
Embora no tempo linear aponte que já estamos no 9° seminário, estou concluindo interiormente o 5°Seminário e praticando também 6 °e 7°.
 De certa forma, praticamos todos, pois as mensagens nos chegam a todo instante no dia a dia.
Quando participei do seminário do Dr. Eliezer Berenstein  intitulado “O Feminino e a Cura”, fiquei surpresa com a profundidade da questão apresentada, inclusive pelo fato dele ser da área da saúde e as dificuldades que tem vivido por levantar esta bandeira.
Anteriormente, tive contato com o tema, com amigos e pela internet, mas sentia o tema sendo tratado como algo de Deusas ou de adoração. Uma espécie de feminino contemporâneo.
Embora sentisse que havia uma “situação” que tínhamos que olhar, e se possível reverter em nós, não sabia muito bem como fazer, ou por onde começar.
Com a colaboração do Dr Eliezer, pude ter clareza física do quadro.
Em primeiro momento montei alguns slides e passei essa informação de forma reduzida para meus alunos, adolescentes e adultos, senti um impacto talvez menor do que minha expectativa. Mas, houve um repensar em nossa natureza feminina, e na natureza de nossas relações conosco e com o mundo.
Depois de trocar informações com os alunos, comecei a buscar em mim novas atitudes que me levariam há mudanças internas.
Primeira atitude que tomei foi cuidar da minha aparência externa,  com delicadeza , tempo e amorosidade , assim , passei a me maquiar levemente todos os dias , escolher minhas roupas com muita paciência e sempre tendo um cuidado “vaidoso” ou de privilegiar minha feminilidade.
Passei a usar alguns anéis ou colares, coisa que achava anteriormente sem importância.
Passei a optar por saias, ou roupas mais femininas.
Percebi algumas mudanças, principalmente nos olhares, e decidi ir mais profundamente à busca do equilíbrio do meu feminino.
Foi então, que optei por conhecer a massagem Tantrica que segundo o que li, me ajudaria a desbloquear o chacra sexual e equilibrar as energias, assim como, a possibilidade de liberar a kundaline.
Fui há um lugar chamado “Templo da lua”, de um casal,  que creio ser de origem indiana e recebi a tal massagem, embora todo o tempo me predispusesse a receber o toque e tudo mais, sentia  repulsa pelo massagista , pois minha energia não era compatível a dele , portanto, não passei do limite de apenas abrir meu corpo e permitir o toque.
E embora com esta repulsa ao massagista, houve um efeito posterior à massagem.
Senti-me muito mais feminina, com leveza e sensualidade, uma sensualidade de auto-reconhecimento e que perdurou por alguns dias.
Continuei minha jornada em busca desse elo perdido.
Conversando com uma amiga na internet, e sem me abrir muito, que na sincronicidade receitou-me uns florais chamados “ Filhas de Gaia”, que tomei prazerosamente.
CAJÚ (Anacardium occidentale) - flores brancas e rosa forte                          Integrando o telúrico feminino com a mente e emoções. Ancoramento das forças instintivas do feminino. Ajuda no resgate do útero como um órgão de percepção de si mesma, e centro do poder pessoal da mulher. 

HIBISCO ROSA ( Hibiscus rosa-sinensis) - flor rosa                                                                  Trazendo de volta o sentido do sagrado, a sacralidade da sexualidade feminina. Integração da sexualidade e espiritualidade no coração. Traz a aceitação da sensualidade como parte integrante da experiência do espírito na matéria, e a pureza como força motriz do amor. Re-sincroniza a sexualidade feminina e masculina com a Lei Maior. 


DALIA RUBRA Flor gigante, vermelho forte, quase negro                                                          A Dália Rubra mobiliza a receptividade feminina na vivência das situações de enamoramento, no permitir-se ser cortejada, e na vivência sexual. Favorece a receptividade para o amor sensual, para o galanteio. A habilidade de amar em uma freqüência de receptividade feminina, necessária para favorecer à expressão plena do masculino. Restaura a habilidade feminina de receber, acolher e usufruir da iniciativa masculina na vivência do galanteio, paquera e/ou sexualidade. Ajuda a restaurar o recato, a receptividade e a sensualidade intrínsecos ao feminino, em mulheres excessivamente ativas, que inibem a expressão da masculinidade de seus companheiros. Mobiliza o arquétipo da Dama de Copas.
Os florais também auxiliaram.



Umas semanas depois e já me sentindo completamente diferente um amigo querido manda por e-mail três livros.
  • A CIRANDA DAS MULHERES SÁBIAS
Ser jovem enquanto velha,
 velha enquanto jovem
Autora: Clarissa Pinkola Estes

  • MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS
Mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem
Mesma autora do anterior

  • A DANÇA
 De : Oriah Mountain Dreamer


Todos os livros ligados diretamente ao sagrado feminino, ainda não comecei a lê-los.
Um dia ao descer do ônibus, que para um ponto o frente devido algumas reformas na avenida.                                                                                                                       Decidi naquela noite, andar lentamente pelo jardim da praia, coisas que há semanas não fazia, pois encurtava o caminho para chegar logo em casa. Neste dia, andei observando cada coisa, plantas e pessoas, ao mesmo tempo em que me sentia.
Senti as plantas vivas, com uma consciência que nunca houvera percebido, sentia gratidão, imensidão, tudo fazendo parte de tudo integrado.
 Um estado de graça.
Desde este dia, verdadeiramente me sinto diferente , quando não estou em estado de gratidão, relembro este dia, e retorno àquela impressão do todo integrado e tudo volta a se equilibrar, dentro e fora de mim.
Sinto que este elo foi definitivamente encontrado dentro de mim.                                                 Ao fazer um teste com a Dalila Lubiano, no 7°Seminário, meu teste mostrou uma diferença de  dois pontos, entre a energia feminina e masculina em mim o que comprovou que já havia percebido.                                                                                    Agora estou na pratica de meditação proposta do 7° seminário, e o caderno dos sonhos que finalmente comecei.                                                                                                                                                                                                                                 Também estou fazendo aulas de pintura com outra amiga querida, onde estou conhecendo muitas técnicas para posteriormente pintar minhas mandalas ou pintar o que sentir.                                                                                                                             E assim, nesta grande cocha de retalhos, vou me redescobrindo, recriando e reinventando.


Trabalho transdisciplinar Ivone Gonçalves












Nenhum comentário: